sábado, 29 de maio de 2010
"La" grande salada
Temperos não faltam, nem sequer os nutrientes saudáveis: paisagens e baguetes, grelhados e fromage, colza e vin rouge, caminhada com certa patada, fotos à rigoler e verdura tout le temps.
Comer botifarras como pretexto para saborear a boa companhia;
Ver rochedos como muralhas e igreja com altos-relevos de caras humanas;
Ouvir Dietrich, que não é Marlene, mas tem uma Tramontana que toca o coração;
Ter Alain siempre disponible, como o grand Gandi catalão;
Ouvir franceses e catalães num esforço real para nos perceberem e ensinarem;
Engolir saussissons mastigados como poema picante;
Ter Danielle como mestra que não desayuna, mas varre as ordures, fala baixinho e é agora "tuga" honorária na casa dos 8 da vida airada.
Ver Dominique com dedo para as coisas tocantes do Canigou e arredores;
Beneficiar da préalable organização minuciosa do Zé, sempre atento aos pormenores e empenhado em que tudo corra sobre carris;
Contar com duas mulheres de armas no úmero 15, que mantêm a casa em ordem;
Ouvir Cristian, incansável e amável, como tradutor todo-o-terreno;
Apreciar o Brandão que não ressona, mas está a criar o dicionário de crioulo luso-franco-castelhano-catalão;
Ouvir o alegre António da cosa de hombres que um dia usará vigatanas;
Saber que a Ana que já foi "Aná" nos tira de aflições linguísticas;
Subir ao Mont Capell parra desenferrujar uns e torturar outros;
Ouvir a Elsa dizer que não é menina nem Elsinha, ela que me põe nas fotos e está sempre a lavar liça;
Tirar o chapéu à "Teresá" que um dia será Teresa, que nos encheu de orgulho pela granada de bacalhau;
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foi uma grande salada de gargalhadas e amizade com gente boa que deu aos portugueses nova energia: Força al canut!
Tapis, 28 de Maio de 2010
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