O grupo chegou ao quiosque e pediu 14 cervejas 14. Dispensaram
os copos: – no glass.
Num inglês macarrónico pediram as cervejas e umas poucas
sandes, depois sentaram-se numa mesa redonda e beberam-nas sem alarido.
Eram 10 da manhã e eram 14 marinheiros russos. Já me tinha
cruzado com eles e notei-lhe as faces vermelhuscas e os olhos a condizer.
Já sabia quanta vodka bebem os russos às refeições, mas nem
imaginava que começassem o dia na pinga!
Fiquei a pensar se só beberão assim em terra ou
se o fazem também quando estão de serviço.
E que como sairá o serviço nas tarefas exigentes, em que a
concentração tem de estar no máximo?
E os muitos Antonov com tripulações russas acidentados em Angola
vieram-me à cabeça.
E o afundamento do Kursk. E a segurança das armas nucleares
russas.
Ele há misturas muito perigosas! A mistura de álcool com
militares e armas cheira a sangue e lágrimas por todas as gotas…
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