Há dias que a Turquia é assolada por protestos. Primeiro
contra a construção de um centro comercial em Istambul, mas rapidamente se
propagaram a outras cidades.
A contestação da obra foi apenas o detonador, que o barril
de pólvora está a ser enchido, passa a passo, pelo governo contra
civilizacional de Erdogan.
Medida a medida, com patinhas de lã, vai criando travões à
liberdade de escolha dos turcos. Com leis e com exposição de modelos. Um deles,
bem emblemático, foi o de as mulheres de políticos de topo aparecerem em
público com lenço na cabeça. Como as nossas avós e bisavós. Com uma diferença,
cá ninguém as obrigava. E muito menos havia uma lei a impor vestuário.
Pois enquanto os turcos protestam para evitar o retrocesso
civilizacional, a União Europeia nada faz ou que faz é como se nada fizesse.
Bruxelas sem Norte nem garra, está encolhida e indefinida, abúlica.
Mas a verdade é que tem fortes e legítimos meios
políticos para travar os ímpetos islamitas.
Em primeiro lugar, rejeitar liminarmente quaisquer
negociações com Ancara sobre a adesão turca à UE. Basta apontar aos mandantes
da islamização acelerada e ao seu governo que a liberdade religiosa europeia é
uma fronteira inultrapassável. Sem hesitações nem rodriguinhos diplomáticos.
Por outro lado, é urgente fazer face à ocupação turca de
território da União Europeia, em Chipre, com algo que doa àquele governo. A
imposição de taxas alfandegárias aos produtos turcos seria mais que um sinal, constituiria
um travão à arrogância turca.
Mas nada disto é feito. Porquê!?
Talvez por imposição Merkl, que muito vende àquele país e
dele é dependente em mão de obra.
Entretanto, os turcos que apreciam a liberdade de pensar e
de beber, de falar e de vestir lutam sós contra a estratégia mundial do intolerante expansionismo
muçulmano.
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