quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deputados – Traficantes não representantes

 
 
 
Artigo 154º da Constituição da República2
2. Os Deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos.


De facto, não representam.

Consagrados ou não na lei, os principais deveres dos deputados são a integridade inequívoca e o respeito pelos seus representados.

E estamos muito longe de tais padrões.

Quantos portugueses apreciam os seus representantes!? Zero vírgula quase zero ou pouco mais.

Os deputados, hoje, são encarados como aldrabões encartados, traficantes de influências várias... menos aquelas para que o voto os legitimou.

Mesmo que o carapuço não os cubra a todos, a todos marca de fingidos representantes.

Onde estão as iniciativas para desvendar a corrupção na compra dos submarinos. Esta é uma matéria da "justiça", dirão eles, obviamente resposta esfrangalhada.

Que "trabalho político" fizeram para que as negociatas milionárias do BPN fossem desmascaradas, os criminosos sancionados e o "abafador" Vitor Constâncio não fosse promovido para o BCE!? Zero.

Que diligências promoveram para que Cavaco, o economista conjuntural, devolvesse ao Tesouro Nacional, as mais valias ilegítimas das suas ação da SLN. Silêncio, caladinhos que nem ratos.

Para já não falar do abjeto corporativismo de criarem mordomias para si próprios, indiferentes às dificuldades dos que os elegeram.

Presentemente, os deputados são um verbo de encher, promotores objetivos da descrença generalizada na democracia.

Uns pobres diabos, se aferidos pelo desprezo do povo português.

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