Desde o Testamento de Afonso II aos "Os Lusíadas"
e do "Formulário
Ortográfico de 1911" aos nossos dias, muita tinta esguichou em
mexidas na ortografia portuguesa. O que é normal, o mundo roda e as línguas
seguem essas voltas. Incluindo a nossa!
Mas há uns persistentes conservadores que lapidam
liminarmente o Acordo
Ortográfico de 1990 como se de heresia lesa Pátria se tratasse.
Claro que o AO 1990 carece de retificações e elas terão de ver a luz do dia. E já tardam.
Mas daí a continuarmos a escrever como D. Afonso Henriques ou a
revermo-nos na grafia das Ordenações Afonsinas vai um exagero inconcebível.
Por isso, aqui ficam alguns marcos da evolução do português,
à laia de lembrete, para que não percamos a perspetiva histórica. Sem ela só
vemos um período ortográfico, aquele a que nos habituámos, desde que
desenhávamos as asinhas dos a e os
laços dos e.
Dê o leitor uma espreitadela nos endereços seguintes e
verificará o quão evoluiu a nossa língua desde que D. Dinis, em
1290, decretou que a "língua vulgar" (o galego-português)
fosse usada em vez do latim na corte, e nomeada "português". http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_l%C3%ADngua_portuguesa
E a evolução continuará. No português falado, no português
escrito e nos próprios Velhos do Restelo, que um dia cairão em si!
Testamento de Afonso II
Reformas ortográficas da língua portuguesa
História da
Ortografia do Português
Formulário Ortográfico de 1911
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