Zé dos Cornos é uma tasquinha acolhedora no Beco dos Surradores,
em Lisboa, e o Senhor Zé era a sua alma. Foi o seu criador e fez escola.
A escola dos bons teclados com feijão d'arroz, a escola das mesas corridas onde, dois minutos depois
de nos sentarmos, estávamos na cavaqueira com recém-conhecidos.
E a escola da sua bonomia.
E a escola da sua bonomia.
Indo cedo havia dois dedos de conversa, a história do vinho dele ou
a viagem sem parar até lá acima. Também oferecia o seu especial para prova.
Morreu o Senhor Zé, ficou a escola.
Uma sentida chapelada à sua memória e o voto de continuidade
da escola.
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