"Desde há cerca de três semanas que várias pessoas estão ilegalmente detidas, sem culpa formada e sobretudo sem ser dentro do enquadramento jurídico normal. É uma situação gravíssima e as forças armadas da Guiné-Bissau têm de proceder de acordo com a constituição", disse Gomes Cravinho, secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação.
Usando a cifrada linguagem diplomática, o nosso representante, mais não faz do que chamar-lhes
golpistas, referindo que "não se pode tolerar é esta situação de detenção militar sem qualquer tipo de legitimidade".
Entretanto, o primeiro-ministro guineense disse que "Esses detidos foram já ouvidos e agora só há uma dificuldade de transcrição de uma gravação para que o processo seja concluído e entregue à Procuradoria-Geral da República.
O governo guineense está a pactuar com os criminosos militares que, além de assassinarem, também prendem quem lhes faz frente ou constitua obstáculo ao tráfico de drogas.
Por medo ou por serem sócios dos assassinos?
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