Por cada registo de trabalho literário, artístico ou científico a Inspecção-Geral das Actividades Culturais cobra 25 euros de emolumentos. É caro.
Ainda por cima cobra um adicional de 30 cêntimos para Porte pago.
Cobrar uma alcavala para o selo do correio é como impor o pagamento do papel usado na impressora e na fotocopiadora e respectiva tinta. Ou exigir pagamento à parte da caneta da atendedora, do desgaste da sua cadeira e secretária ou mesmo da manutenção do computador usado.
Uma taxa deve corresponder ao serviço prestado, incluindo todos os encargos inerentes. Numa única parcela. Se a taxa fosse de 25,30 € até me calava, mas esta pobreza conceptual de não haver na IGAC ou noutro organismo do MC quem estude a simplificação de processos é confrangedora. Cultura de Complex!
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