quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Ciganos, lei mole e políticos cobardes

Em Darque, Viana do Castelo, foi a escola a ir ao encontro de menores ciganas, cujos pais não as deixam ter aulas em turmas com rapazes, criando uma sala situada a escassa distância dos bairros onde vivem, espaço esse unicamente destinado a meninas ciganas há muito arredadas do ensino. (Adaptado do http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1424218)

É melhor do que nada, mas é também a demonstração da fragilidade das instituições, isto é, das pessoas que as dirigem. Se o ensino é obrigatório, que raio significa obrigatório para quem tem o dever de aplicar a lei!?

Dura lex sed lex! Menos para os portugueses ciganos, pelos vistos.

Os ciganos não deixam as filhas ir à escola porque o governo e as direcções regionais não fazem o que têm a fazer: impor o cumprimento da escolaridade obrigatória.  E acabar com o desmazelo familiar pretextado de tradição. Multas, prisão, o que for preciso para pôr todos os ciganos em idade escolar a frequentarem as escolas! Quando os pais irresponsáveis percebessem que é a doer mudavam.

As tradições ruins têm de acabar. A bem ou a mal e doa a quem doer!

Que as miúdas aprendam! E especialmente que aprendam a não permitir, mais tarde, a subjugação dos seus próprios filhos pela ignorância.

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