domingo, 4 de abril de 2010

Diplomacia não trava criminosos militares

A Comunidade dos Países de língua Portuguesa (CPLP) está "muito preocupada" com a segurança do primeiro ministro e do presidente da República guineenses, mas rejeita o envio de uma força de interposição, disse hoje em Bissau o secretário executivo da organização. http://aeiou.expresso.pt/guine-bissau-cplp-esta-muito-preocupada-com-seguranca-do-pm-e-pr-domingos-simoes-pereira-caudio=f574633
 
Já não era sem tempo! Nas anteriores golpadas, assassínios, espancamentos militares ou subtracção de criminosos às autoridades legítimas, a tropa fandanga sempre foi bafejada pela diplomacia, incluindo a portuguesa e a da CPLP.

Os criminosos militares guineenses têm de ser levados a tribunal para garantia de futuro ao país e para sua própria protecção, para não serem assassinados pelos assassinos que lhes sucedam.

Um Tribunal Criminal em Santarém, no Brasil, lá bem no meio da Amazónia, seria local adequado para os julgar. Mas, primeiro, é preciso deitar-lhes a mão. Implica vontade, informação operacional e uma força especial multipolar. Dezenas de grupos de tropas especiais, “caídos dos céus” em simultâneo e guiados por quem conheça bem o terreno. Extraídos os criminosos militares, metidos em helicópteros que os levem para bordo de vasos de guerra e daí para o Sal, onde os C130 os levem, algemados sob custódia judicial, para o outro lado do Atlântico.

Findo o sonho, agora já com os pés na terra, concluiu-se que a CPLP precisa de um dispositivo judiciário capaz de reprimir golpistas militares guineenses. E outros, mas isso são contas de outro rosário.

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