quinta-feira, 10 de abril de 2014

Que prescrevam as prescrições, banidas e enterradas




"Prescrições minam a confiança nas instituições"


O Banco de Portugal "partilha" da "preocupação pública" relativamente às recentes prescrições de processos relativos ao sistema financeiro, afirmou o governador Carlos Costa durante a sua audição no Parlamento. http://expresso.sapo.pt/prescricoes-minam-a-confianca-nas-instituicoes=f864902


Tivessem as "instituições" alguma vergonha, alguma dignidade e um pouco de respeito pelos Cidadãos e já teriam eliminado as prescrições.

Já as teriam varrido dos códigos, desalojado das leis e dos regulamentos. Enfim, tivesse o Portugal atual estadistas de corpo inteiro e deputados que honrassem o mandado que lhes foi conferido pelos concidadãos e as prescrições acabavam. Como acabariam tantas negociatas que as prescrições ilegitimamente branqueiam.

Que bons serviços prestariam à Ética e à justiça sem aspas!
Que mais eficaz medida de redignificação das ditas "instituições" poderiam tomar!?

Mas as prescrições não prescreverão porque hoje os eleitos são agentes de interesses encapotados e não institucionalistas dos seus eleitores.

E os juristas, profs e dotôres, consultores e outros mangas-de-alpaca doutrinários, berrariam aos quatro ventos os atropelos à tradição, ao direito romano, essa oportunista bengala.

Os mesmos que se calam como pedras tumulares perante as prescrições que favorecem ricos e poderosos trafulhas. Essa indignidade é que bem podia prescrever!

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