"Prescrições minam a confiança nas
instituições"
Tivessem as "instituições" alguma vergonha, alguma
dignidade e um pouco de respeito pelos Cidadãos e já teriam eliminado as
prescrições.
Já as teriam varrido dos códigos, desalojado das leis e dos regulamentos. Enfim, tivesse o Portugal atual estadistas de corpo inteiro e deputados que honrassem o mandado que lhes foi conferido pelos concidadãos e as prescrições acabavam. Como acabariam tantas negociatas que as prescrições ilegitimamente branqueiam.
Que bons serviços prestariam à Ética e à justiça sem aspas!
Que mais eficaz medida de redignificação das ditas
"instituições" poderiam tomar!?
Mas as prescrições não prescreverão porque hoje os eleitos
são agentes de interesses encapotados e não institucionalistas dos seus
eleitores.
E os juristas, profs
e dotôres, consultores e outros mangas-de-alpaca
doutrinários, berrariam aos quatro ventos os atropelos à tradição, ao direito
romano, essa oportunista bengala.
Os mesmos que se calam como pedras tumulares perante as
prescrições que favorecem ricos e poderosos trafulhas. Essa indignidade é que
bem podia prescrever!
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