O prémio Nobel da literatura, José Saramago, o escultor José Cutileiro, o escritor Vasco Graça Moura e a poetisa Maria Teresa Horta não irão ao beija-mão ao patrão da igreja católica quando visitar Portugal. É o que nos diz o DN de hoje, por outras palavras, registando ainda que Cutileiro é ateu e que Teresa Horta, como jornalista, gostaria de lhe fazer umas perguntas.
Eu também gostaria de fazer perguntas ao chefe da igreja católica apostólica romana. Mas compreendo que, com a carregadíssima agenda turística e gastronómica do senhor Ratzinger, não pudessem ser muitas. Se ao menos pudesse fazer uma pergunta, fazia-a:
- Oh senhor Ratzinger, representante de Deus na terra, com a crise que por aí vai, com a miséria que vê por todo o lado e com tanta fome no mundo, o senhor, que vive num palácio de um tamanhão e que tem outro palácio para as férias de Verão, dorme tranquilo, não tem pesadelos, não tem problemas de consciência por propagandear a igualdade entre os homens?
Se tivesse uma aberta ainda perguntava se não se sente hipócrita, falso, fingido, ao viver que nem um nababo, bem ao contrário de Jesus Cristo, mas receio que um guarda suíço, mercenário ao serviço da evangelização cristã, me tirasse o microfone, para tranquilidade de sua alteza.
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
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