quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Virgindade jornalística

O socialista Arons de Carvalho acusou Mário Crespo de ter tentado que ele, então secretário de Estado da Comunicação Social, “interferisse na RTP, junto da administração”, para que o jornalista voltasse a ser correspondente em Washington e retirasse o processo disciplinar que lhe movera. http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1498058

Crespo terá muita razão, mas não é de uma pureza extra-virgem.

O jornalista agora ouvido na Assembleia da República tem pecadilhos no seu próprio folhetim. Na sua crónica censurada no JN fez uma omissão que explica muita coisa. Ao descrever os recados de Sócrates para o "executivo" de um canal de televisão omitiu o nome deste. Que certamente sabia.

Porquê? Porque esse "executivo" é seu colega na SIC do Balsemão que lhe deu emprego num momento de aperto e ao qual está muito grato, como disse numa entrevista.

A credibilidade de Mário Crespo foi beliscada ao omitir o nome do colega, Nuno Santos, como se soube depois.

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