terça-feira, 24 de setembro de 2013

Entre Professores e Cobradores de impostos



Em época de convergência público-privado [está na onda, não é!?] seria um verdadeiro Serviço Público mostrar aos portugueses como o Passos.gov paga aos Professores e apaparica os Cobradores de impostos.

O país tem de cobrar impostos, obviamente!

Mas o que mais conta para Portugal, os impostos ou a educação?

Os impostos são instrumentais relativamente a todas as outras atividades tuteladas pelo governo, enquanto o ensino forja gente. Gente que um dia construirá um Portugal melhor.

Por isso os Professores têm de ter um tratamento privilegiado. Bem selecionados, bem formados e bem avaliados cumprirão a sua importante missão. Mas uma retribuição inadequada é um contributo consciente ou imponderado para a sua desmotivação.

E vivemos tempos mediáticos, tudo acaba por cair na praça pública, mas tardam estas equiparações salariais.

Quanto ganha um Professor? Quanto ganha em início de carreira e quanto ganha à beira da reforma?

E quanto ganha um Cobrador de impostos, seja ele o que nos atende no balcão do Serviço de Finanças, o seu chefe ou chefão de todos os chefes? Sem esquecer os de qualificações equivalentes aos dos Professores...

Pois nada disto vem a público. As tabelas estão encafuadas em alíneas escritas em letras miudinhas, os suplementos salariais escondidos do público e nem se sabe com quantos "subsídios" o governo apaparica os funcionários do fisco.

Por outras palavras, qual o fosso entre quem educa e quem cobra?

Aqui fica uma gratuita sugestão de investigação jornalística: quantos Professores recebem "surdas"!?
E aqueloutros?

?????
 

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