quinta-feira, 1 de abril de 2010

Guiné-Bissau: Algozes de algozes


Bubo Na Tchuto, um antigo chefe do Estado-Maior da Armada que há meses regressara do exílio na Gâmbia e se encontrava refugiado nas instalações das Nações Unidas, parece ser neste momento uma das pessoas mais influentes da nova conjuntura, tendo dito à imprensa que Zamora Induta “irá pagar pela sua malvadez”. [http://www.publico.clix.pt/Mundo/guinebissau-anunciada-substituicao-do-chefe-das-forcas-armadas_1430524]

Ao título Golpe de Estado do DN um leitor reagiu "Golpe de Estado? Mas qual "Estado"? Há 30 e tal anos que não sabem o que é isso!"

Tem toda a razão, pois os sucessivos golpes militares já destruíram o Estado há muito. É palavra que só se aplica à Guiné-Bissau para reconhecer que é um Estado pária, um Estado falhado. Nem serve para justificar o pedido de ajudas a fundo perdido: só países sem contabilidade organizada, organizações que não usam os seus próprios recursos ou pessoas distraídas perdem o amor ao seu dinheiro.

Induta e associados terão sido algozes noutras histórias, contas que agora serão liquidadas.
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Até ao próximo exercício de selvajaria...

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