Tivéssemos nós gente com "unhas" no governo e em
Belém, em S. Bento e no Largo do Rilvas e já estariam de regresso a casa todos
os cooperantes portugueses em Timor. E se não estivessem todos já nos aviões, estariam a fazer as malas por decisão de Lisboa.
Isto porque o "governo" timorense expulsou, com
pré-aviso de 48 horas, magistrados incómodos. Magistrados que zelaram pelo
cumprimento da lei, lei timorense que os poderes locais ignoram para proteger
os seus corruptos correligionários.
E porque deveria ter Portugal tomado uma posição firme, imediata
e honrada?
Porque um país honrado, com governantes honrados, não cede
ao enxovalho de magistrados seus serem amesquinhados. Um país honrado não cede
a corruptos, mesmo a corruptos governantes.
Só para lembrar, Timor é independente porque Portugal
porfiou, anos a fio, por essa independência. Mesmo quando a Indonésia dava a
ocupação daquele pequeno território como caso encerrado.
E também foi Portugal que acolheu, sempre que por cá passava,
o grande promotor internacional dessa independência, Ramos Horta. Cedeu-lhe uma
casa em Lisboa.
E os rios de dinheiro gastos em tantas e tantas ações de
cooperação, desde a formação profissional à educação, etc., etc.
E que dizer dos destacamentos da GNR que vários anos
sustentaram a segurança interna timorense. GNR que, num atentado ali ocorrido, talvez
tenha salvo a vida a alguns dos agora silenciosos cúmplices da expulsão de
portugueses que combateram a corrupção naquele país asiático.
Por tudo o que Portugal tem feito
por Timor, a expulsão dos portugueses é de uma ingratidão tão reles como hostil.
Que nenhuma
linguagem diplomática consegue branquear. Mesmo que Gusmão se desdobre em justificações
públicas e mensagens privadas aos impotentes que nos governam.
Tivesse o Portugal Estadistas no governo e na PR, na AR e no
MNE e não tardaria um segundo para que nem mais um cêntimo português fosse aplicado
naquele território. Com o regresso imediato de todos os que ali trabalham à
custa do Orçamento português.
Mas não, já ficámos a saber que na área da Justiça a
cooperação é cancelada, continuando nos outros setores de atividade. Paninhos
quentes de gente sem sentido de Estado nem "unhas" nem dignidade nacional.
"Unhas", que nem era preciso que fossem de cacho, luzidios e vigorosos...
Bastava um pedacinho de vitalidade, mas o que se pode esperar de quem acabou com o feriado que celebrava a restauração da Independência Nacional!?
Ai se Portugal tivesse Presidente da República!
E gabava Cavaco, há tempos, em Chaves, os nossos maiores! Pena não que não tenha nem uma pitadas das "unhas" desses heróis que fizeram Portugal !!!
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E gabava Cavaco, há tempos, em Chaves, os nossos maiores! Pena não que não tenha nem uma pitadas das "unhas" desses heróis que fizeram Portugal !!!
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2 comentários:
Juízes expulsos não interferiram nos processos de petróleo
Para a procuradora, a conclusão é que a expulsão daqueles magistrados "não terá nada a ver com os processos do petróleo", mas com uma "tentativa do Governo timorense de impedir o normal funcionamento dos tribunais".
"Se virmos o 'timing' da resolução, a resolução sai numa sexta-feira com uma reunião do parlamento, uma reunião do Conselho de Ministros e publicada no mesmo dia. O processo da ministra das Finanças tinha agendado a primeira sessão na segunda-feira e, portanto, penso que isto tem de ser lido", salientou a procuradora.
http://www.sol.pt/noticia/118049
Oficial da PSP "Xanana está envolvido em casos de corrupção e há provas"
http://www.noticiasaominuto.com/pais/303159/xanana-esta-envolvido-em-casos-de-corrupcao-e-ha-provas
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