segunda-feira, 26 de junho de 2017

Ressarcir e outras doenças na língua



Passos sobre as perdas e o sofrimento das pessoas de Pedrógão Grande:

 – O Estado tem de as ressarcir…”

Alguém me diz quantos portugueses sabem o que é ressarcir!?

Simplifiquemos, qual a percentagem de nossos concidadãos que perceberam o anterior Primeiro-Ministro!? E não só velhotes...

Bom, pelo menos o homem não perorou sobre paradigmas ou alavancamento, nem se alongou sobre esterotipos nem arrazoou acerca da problemática da incontinência… Nem salpicou de gringuês o manto das palavras ocas.

_ _ _

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Jovens de hoje



Senhora de certa idade, talvez descompensada, caminha junto ao separador da 2ª Circular próximo da passagem aérea paralela à Av. Lusíada e no sentido do Campo Grande. A centímetros dos carros, sem qualquer proteção.

Um rapaz, na paragem de autocarros, avista-a, corre para ela e ajuda-a a subir para o separador de cimento. Mas não conseguiu descê-la para o outro lado e pediu ajuda. A correr, lá foi uma rapariga. Nem os dois conseguiram.

Entretanto, chega um outro jovem de porte atlético que a desceu e acompanhou para a segurança do passeio e dali escadas acima para a passagem aérea. Queria ir para a Damaia!

Jovens de hoje, dos bons.



Lisboa, 11:00 23.Junho.2017

domingo, 18 de junho de 2017

Jornalistas, não! Apenas papagaios salazaristas


Estou a ver reportagens na SIC e na RTP sobre a catástrofe que aflige Pedrógão Grande e concelhos limítrofes. E as senhoras, pagas como jornalistas, que comentam os acontecimentos, usam a agressão "populares" para identificar moradores, vizinhos, Cidadãos.

"Populares" era a forma depreciativa e minimizadora da dignidade cidadã com que a propaganda do Estado Novo se referia a pessoas comuns ou por ele malquistas.

Pessoas essas a que o salazarismo assim colava o atributo de "inferiores", arruaceiras ou de algum modo inconvenientes ao poder do Salazar e da sua corte.


Passados tantos anos sobre o 25 de Abril...
Tanta formação, tanta licenciatura em comunicação social...
Tantos livros, artigos e debates sobre a ideologia salazarista...

E ainda há jornalistas e rádios que vão beber ao livro de estilo da ditadura!!!


Desleixo municipal lisboeta ou como "gestores" e autarcas conspurcam o Parque Florestal de Monsanto.


O Município de Lisboa tem uma aplicação para que se façam sugestões de reparação, manutenção, é a naminharualx.cm-lisboa.pt e tem uma imagem a dizer “Eu cuido de Lisboa”. Eu, o Munícipe, porque a Câmara estimula a degradação, por omissão.

Num parque de merendas. O da Vila Guiné, atrás da Embaixada do México, que tem zonas mictodefecatórias há anos.

Óbvio e continuado estado de negligência municipal.

Nem ao diabo lembraria ter um parque de merendas sem casas de banho!!!
Merendar é comer e beber e quem come e bebe defeca e urina. Onde!? Atrás do cedro, ao lado do eucalipto ou no meio da moita. Com cuidado, muito cuidadinho para não pisar "frutos" de anterior merendador.

Senhores “gestores” do Parque Florestal de Monsanto e senhores autarcas: Casa de Banho em cada Parque de Merendas, rapidamente! E o da Vila Guiné não é o único sem ela.

Há dinheiro para obras eleitoralistas em grande escala, mas não há para higiene elementar. 
Oh Medina, não fiques encafuado no gabinete e onde há televisões!