sábado, 26 de agosto de 2017

Come sopa, poupa massa!




Beringelas, batatas e couve, curgetes e nabiça, nabo, alho francês e a panela a abarrotar.

Tudo por menos de 6 eurecos. Falta o gás, a água (sopa e lavagens), eletricidade (varinha), azeite, sal e gengibre e amortização de materiais. E mão-de-obra, muita obra, descasque, lava, corta e pica, muita paciência, ciência, persistência.

No Continente, 400 gramas de sopa de grão com espinafres, são 1,49 e a de coentros de 800 gramas vai para 2,59.

A panela de 8 litros, 8 mal medidos, não se vá entornar a despesa, convertendo litros em sopa, andará pelos 9 quilos, não muito longe disso. 9000 gramas dividos por 800 dá 11 pleganas de sopa comercial. Ou seja, mais coisa menos coisa, aquele grande barranhão custou-me tanto como três embalagens grandes do Belmiro.

Cala-te, olha os mercados à espreita, calculadoras em punho, a ganância de olho arregalado, amanhã ainda te entalas com esta propaganda à barateza caseira.

Minha rica avó, o congelador empanturrado, onde meto tanta sopa barata! Aquelas caixitas de 600 gramas (seiscentos, já agora, pessoal do Continente!) vão ter de ser empilhadas ao milímetro, nem sei o gelo não será escorraçado…


Larga lá o excel e vai para a mesa, come e cala, mas é…

!!!

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Mulheres – Autenticidade vence besuntos



Revolução grisalha: adeus tinturas, cabelos brancos estão na moda

A inteligência a desabrochar, a Mulher inteligente, livre de peias, desmontando a mitologia do “Parecer” e combatendo o negócio dos besuntos!!!

Parecer arranjada, parecer sofisticada, parecer bonita. Mulher bonita vê-se a olho nu, de olhos lavados, não a que os esborrata, pintalgando pálpebras e pestanas, mascarando a natureza.

Eureka !

Parabéns às mulheres que não se vendem aos besunteiros mercenários que usam as suas fragilidades para as mascarar.

Estaremos a caminho de uma nova era, a era de mulheres autoconfiantes, autênticas, cultoras da verdade facial!?

O mundo ficaria mais fresco, genuíno, limpo. Fala-se muito na natureza, mas muitas autoproclamadas ambientalistas aparecem-nos camufladas, mascaradas por tapumes cromáticos. Basta ver algumas deputadas, de quase todos os partidos. 

Criaturas que papagueiam o que não praticam. É vê-las como se tivessem mergulhado a cara num pote de azeite. E não se vêem ao espelho, pois se se vissem, rapidamente caíam em si, tão gordurentas se apresentam, a máscara escorrendo, os olhos enfarruscados, as faces de postiço vermelhão!


Esta nova tendência, este reconhecimento da verdade, a assunção do que a Mãe Natureza deu à Mulher vai demorar a instalar-se. A corrupção de vontades é muito forte, o negócio está instalado e vai lutar pelos milhões que o fingimento facial extorque a mentes maciçamente condicionadas.

A tenaz propagandística é feroz, começa nas menininhas, nas prendas besunteiras às maiorzinhas e a televisão, cereja cimeira, qual inoculação intravenosa, injeta o venenoso “Parece” a tenras cabeças.

Apresentadoras com três camadas de tinta, a base, o rosé e o esmalte fixador, mais o embonecamento da pele do contorno dos olhos e o risco à beira das pestanas fabricam um padrão.

Padrão mitológico, mas padrão. Mil vezes replicado com técnicas de propaganda – uma mentira mil vezes repetida até soar a verdade! – distorce nobres crianças, ilude raparigas, fabrica espantalhos.

E é este universo de presas fáceis do comércio do ilusionismo facial que começa a esboroar-se.

Quanto mais mulheres dele se demarcarem, como as da notícia, quantas mais mostrarem a sua beleza natural, mais o mundo melhora.

E como são bonitas mulheres sem tinta!

Altas ou magricelas, novas ou meia-idade, cabelo cenoura ou esbranquiçado, sardentas ou avozinhas, com rugas ou redondinhas, bonitas as mulheres sem besuntos.


Eureka !