quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Formigarras 2008 - As 5 piores nódoas

1ª pior nódoa - Os assassinos e ladrões sionistas e os seus patronos americanos e europeus.

2ª pior nódoa - Mugabe e seus apoiantes, nomeadamente a clique angolana.

3ª pior nódoa - Vitor Constâncio, pago a peso de ouro e pseudo-regulador e supervisor faz-de-conta.

4ª pior nódoa - Os políticos, os magistrados e os polícias que não combatem o pequeno crime (ex grafitos que enxovalham Lisboa) cujos autores um dia a impunidade tornará criminosos mais perigosos.

5ª pior nódoa - As máscaras televisivas, tipo gueixa, de Ana Lourenço e Judite de Sousa.

Formigarras 2008 - Os 5 Mais

Os que Mais nos tocaram 1º Mais - Nelson Évora e o seu Treinador, ouro em Pequim. Mais - A avaliação dos Professores, mesmo a mancar nas .............. últimas semanas. Mais - O Polícia que abateu um criminoso que fez reféns .............. num banco em Lisboa e ameaçava assassiná-los. .............. Parabéns a ele e à PSP. Mais - Organizadores de caminhadas e petiscos por .............. esse Portugal afora. Mais - A saída, vivo e por decisão pessoal, ............. de Mbeki da presidência da África do Sul. +

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Burro Caro

. Em defesa da Natureza A Schleich, grande marca de miniaturas de animais, fabrica cães e gatos, leões e dinossáurios, girafas e galinhas. E burros. E também bodes monteses. Comprei um bode montês e um burro. No bode montês há evidentes protuberâncias subcaudais e abdominais que dão a perceber o sexo do bicho. No burro não! Fica-se sem saber se é burro ou burra. E, que eu saiba, não há burros assexuados: fêmea e macho têm os seus predicados. Será que a empresa considera indigno pôr nos burros os atributos que aos burros pertencem? Em boa verdade, a educação das crianças seria enriquecida ao observarem burros com o que a natureza os dotou. Lembro que os miúdos de hoje já perguntam se o esparguete nasce na espargueteira e se os frangos são paridos por uma arca fecundada por um cabo de 220 volts... Por isso, era bom que os burros Schleich e as burras Schleich se distinguissem uns das outras, pois já basta as crianças perderem a ilusão do Pai Natal muito antes de lhes caírem os dentes de leite. Se os pensos rápidos são inequivocamente diferentes dos pensos higiénicos e até um cabo USB tem ficha macho e ficha fêmea é um grave aviltamento da natureza criar miniaturas de burros amputados do que a natureza deu aos que na natureza vivem. Ainda por cima, apesar da crise ambiental desta nossa bolinha global, até os furacões já ganharam identidade de género, bem comprovada quando a Louisiana americana foi martirizada pela 'furacoa' Catarina… Que terá levado à grosseira menorização das miniaturas de burro? Chame-se-lhe burro ou jerico, asno ou jumento, é sempre o taxonómico Equus asinus, o que associa estes nobres animais à ciência e esta ao rigor, pelo que tem de ser corrigida a ablação que desonrou animais a que a humanidade tanto deve. A Schleich tê-los-á castrado por negligência científica ou por puro economicismo? Pelas minhas contas, terá sido utilizado aí umas vinte vezes mais plástico no fabrico dos chifres do bode montês que comprei do que o usado no fabrico das suas 'miudezas'. Assim sendo, não se me afigura crível que a mutilação do burro tenha resultado de cortes nos custos com matéria-prima. Seja lá como for, saiu-me caro! Paguei um burro que devia estar 'inteiro' e saiu-me um capado! -

sábado, 27 de dezembro de 2008

Contito - Olhitos

Via-se tão pouco daquela criança que mais parecia um bebé esquimó. Todo tapado, mãos e pés bem dentro do cobertor e a cabeça protegida por uma touca contra o dia muito frio, só se lhe viam os olhos e o nariz. Até a boca tinha tapada… Só mexia os olhitos. Como um periscópio, atento a tudo o que passava à sua frente. Ao vê-lo, ficava-se com a ideia de que o frio o tolhia, tal era a imobilidade da sua cabeça. Mas não. Era improvável que tivesse frio pois o carrinho onde estava era fechado, bem protegido do frio, e a roupa estava bem aconchegada ao seu pequenino corpo. A surpresa é que, naquela imobilidade toda, os seus olhitos não paravam. Olhavam para cima e para baixo e de um lado ao outro acompanhavam todos os movimentos do que se lhe deparava. Deixavam transparecer uma curiosidade permanente e não qualquer desconforto. Certamente que o frio não o incomodava. Mantinha um olhar neutro, uma cara “fechada”, sem quaisquer sinais de agrado ou surpresa e não manifestava nenhuma expectativa perante o que presenciava. Uma aparente e completa indiferença. Tudo observava, tudo o interessava e os olhos pretos, muito redondos, quase sem pestanas, acompanhavam permanentemente até ao horizonte tudo o que o carrinho baixo lhe permitia ver. Mirava e remirava, só virando os olhitos. Da cara não transparecia qualquer emoção e a cabeça nunca rodava, só os olhos se moviam num zelo constante. Fixavam-se nas pessoas que passavam por perto e acompanhavam-nas enquanto se afastavam até as perder de vista. Também via os sacos de cores vivas que só olhava fugazmente, desinteressando-se logo que avistava algo novo. Os carrinhos com outros meninos, os embrulhos e as caixas grandes também ocupavam pouco a sua atenção. Observava uns instantes e logo mudava o foco da sua observação. A sua tranquilidade foi uma vez interrompida por um breve choramingar de outro bebé, o que lhe franziu brevemente a testa. Por escassos instantes. Mal o outro se calou ele retomou a sua placidez até o latido de um cão, lá ao longe, lhe interromper o movimento dos olhos como que para não perturbar o esforço de identificação do animal, que lhe seria familiar. Mas depressa ignorou o cão e voltou à rotina da sua metódica observação. Entretanto, uma música próxima surpreendeu-o e ele revirou os olhos para localizar a balada húngara acompanhada por violinos. Concentrou-se, piscou os olhos ao ritmo da melodia e abriu-os mais à medida que o som se intensificava. Depois, com a dissipação deste mavioso sobressalto, a sua atenção decaiu, os olhitos piscaram mais e ele em breve esmoreceu a atenção com que acompanhava quem passava. Via as pessoas, isso via, mas de relance, pois já não as acompanhava até as perder de vista. Com a atenção cada vez mais entorpecida, focava agora cada pessoa sem nela se deter mais do que um instante e logo deslocava os olhos na direcção de quem vinha a seguir. A pouco e pouco a observação cuidada foi-se atenuando e os olhitos vivos e curiosos, que tudo registavam, começaram a semicerrar-se, cada vez com mais frequência. A sesta da manhã parecia estar à porta... Porém, num relance sonolento, vislumbra um vulto conhecido e imediatamente os seus olhos retomam a vivacidade anterior. A carita redonda abre-se num sorriso quando o pai se aproxima, os braços e as pernas agitam-se sob o cobertor e, mal o pai lhe pega, uma gargalhada substitui a carita circunspecta do observador atento que fora até então. A gargalhada converteu-se em atenção gulosa mal viu o pai tirar o biberão da sacola e agitar o leite em pó do seu almoço. Acabada a refeição, empertigou-se quando o pai o encostou ao ombro e lhe deu palmadas nas costas para que arrotasse. Mudado para o colo, aí se aninhou, confortável e bem-disposto, com os olhitos a brilharem de satisfação. Quando o “peso da refeição” o amoleceu e ia passar pelas brasas, ouviu uma voz familiar que o fez arrebitar e voltar-se para o avô, que, de braços abertos, estava a dois passos. Esperneou intensamente, tentando pôr-se de pé, e do seu rosto transparecia uma alegria intensa, alegria que também manifestava num palrear que o avô ouvia, deliciado, como o mais belo palreio do mundo. Estendeu os bracitos para o avô, que lhe pegou e abraçou, cheio de ternura, não se apercebendo de que, com tal alegria, o seu fato domingueiro acabava de ser brindado com uma mancha de leite bolçado pelo neto. O pai disse ao avô babado que tinha o casaco bolçado e o bebé, cujos olhitos observadores viram a cara desconsolada do avô, deu uma gargalhada estridente. Gargalhada que fez o avô esquecer a mancha no fato novo e a descompostura que levaria por não se proteger com uma fralda quando põe o neto ao colo. +

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Já não há vocações

Vocação para quê?! O jornal Público estampa hoje duas imagens anti-crise. Na capa, o Papa católico, bem vestido, paramentado dirão os fundamentalistas da coisa, um luxo digo eu, e bem nutrido. Publica também, nas páginas 2 e 3, um grande plano de uma reunião de chefes católicos, todos com um coisito encarnado na cabeça. Contei-os. Na foto parecem-me 95, mas como a imagem não os apanha a todos, calculo que o grupo deve andar pelos 100. 100 pessoas bem nutridas. 101 pessoas bem nutridas em tempo de crise é um sinal anti-crise que deve ser apreciado. Parabéns ao PÚBLICO. O contraste deste senhores gordos com a fome que grassa por esse "mundo de Cristo" é doentia. E não é crise. Crise é conjuntural e esta indiferença egoista e beata pelos que nada têm é de uma hipocrisia estrutural que faria ressuscitar Jesus. Lembra-me um sarcasmo poético de que transcrevo um pedacito: “… Aquilo é que é vidinha! aquilo é que é descanso! Arrecada-se a côngrua, engrola-se o ripanço, Arranja-se um sermão aí por quatro tretas, Vai-se escorropichando o vinho das galhetas, …” A velhice do padre eterno Gerra Junqueiro 1887

Empanturrados de crise

Mandaram-me boas festas e mandaram uma prenda que não me chegou por causa da crise. Agredeci com emoção e surpresa. Emoção porque é bom que se lembrem de nós, especialmente quando nos mandam qualquer coisita como anexo demonstrativo da lembrança. A que me disseram que mandavam deve ter sido filtrada por algum firewall anti-cristão ou apanhada por hacker do BPP! A surpresa é a referência à crise. Qual crise?! Ontem almocei num restaurante a abarrotar de crises: a crise de uma bicha imensa de gente esfomeada que às 2 da tarde ainda não conseguira lugar. A crise das cozinheiras, que tinham as varizes em polvorosa por trabalharem o triplo dos dias sem crise. E os empregados de mesa estavam atarantados com crises tendinosas, pois os braços não aguentavam mais o carrego de tanta comida, tanta cerveja, tanto vinho, tanta sobremesa de gula. Ah, já me esquecia. E a crise daqueles pobres estômagos empanturrados com doses que noutras latitudes alimentariam famílias e que na nossa gera de celulite na senhoras e panças nos cavalheiros. Coisa que será oportunamente tratada... Mais tarde vi leitões assados a passar à minha frente, embalados em compridas caixas de cartão canelado, que adivinho se destinem a preencher lacunas em crise. Também carradas de fritos fruto da crise, uma vez não são vezes, e as pastilhitas em jejum dão conta da crise nas análies. Claro que uma crise como a que vivemos se repercute mais nalgumas profissões que noutras. Estou preocupadíssimo com as crises que seguramente desaguarão nos próximos dias nos hospitais: a crise dos comas alcoólicos, a crise das vesículas em sobreaquecimento e a crise de certos médicos, coitadinhos, que não vão poder dormir 12 das 24 horas do seu turno de serviço. Também me consta que, nalguns sectores, a crise está a empanturrar as tesourarias. Com tanta nota a contar, com tanta moeda a conferir e o controlo de tantos e tantos pagamentos electrónicos, a Noite de Natal dos tesoureiros e contabilistas foi adiada para a meia noite e meia. Com uma compensação legítima: vão directamente do trabalho para a missa e são eles a cantar de galo!!! .

sábado, 13 de dezembro de 2008

Natureza manufacturada

No Páteo Bagatela, ao Jardim das Amoreiras, em Lisboa, fui encontrar este arbusto que parece saído de uma manufactura de plantas.

Não me cheira a manipulação genética mas sim a habilidade de mestre floreiro. Será coisa portuguesa ou a arte terá vindo dos japões?

...
.

Coisa de Lisboa

Estas placas toponímicas distam entre si uns 30 metros e referem-se ambas a países que são repúblicas. Pois o Município de Lisboa a um resolveu chamar república e ao outro só deu o nome do país sem qualquer referência ao seu regime constitucional. Alguém me diz qual a razão da coisa?

...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Juventude Cremosa

Ou a submissão à propaganda aos besuntos "de parecer" Miúdas na casa dos 20, talvez bonitas, bem torneadas, aparentemente inteligentes e com a cara tapada de cremes, loções, vitalizadores e revitalizadores, preservadores de elasticidade cutânea e juvenescentes. E encharcadas em besuntos anti-olheiras, mais besuntos anti-rugas e besuntos anti-papos. Também de besuntos anti-envelhecimento. Uma vez por outra o creme anti-borbulhas. Ah, já me esquecia! E o creme sombra de olhos e o creme adelgaçante. Em suma, uma película castanha que não deixa ver-lhes as caras, caras talvez bonitas tapadas, mascaradas. Porra, cabeça a minha! E então não falava nos beiços com aqueles tons de sangue vivinho de galinha acabada de degolar?! Coitadinha desta juventude cremosa! Pobre juventude, juventude morta pela ilusão comercial dos fabricantes, dos propagandistas e dos vendedores de cremes de parecer. Pobres peles atafulhadas de besuntos que entopem os poros tão precisados de oxigénio. "

Demagogia para incautos

Este é um cartaz do PC.

Haverá alguém com dois dedos de testa - e que os use - que considere razoável "deixar cair" bancos portugueses, pesem embora as responsabilidadades de quem os esfrangalhou?!

Pois o PC, à falta de modelo de política económica, atira estas "postas de pescada" que alguns pobres distraídos papaguearão militantemente.

Esta amostra de demagogia é um fruto muito maduro do pronto-a-vestir saído do congreso do Campo Pequeno...

-----

domingo, 7 de dezembro de 2008

Contrastes de Évora

...... ....... A rua ........................................ O visado
»

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Ninguém gosta da escola"

Ontem, a propósito da greve dos "cetôres", ouvi na tv um miúdo dizer que "ninguém gosta da escola". Os Professores deviam prestar mais atenção a estas tiradas dos seus Clientes. A não ser que o rapaz estivesse a falar da 5 de Outubro... *

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Arma corporativa

Anda por aí a circular uma laracha já velha sobre o falar português invejoso de os americanos chamarem "afro-americanos" aos seus pretos. Aí se critica que o aborto se tenha convertido em "interrupção voluntária da gravidez"; que os operários tenham sido renomeados de "colaboradores" e se diz que "o analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante." Essa "análise" acaba com uma tirada corporativa: E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal? - Ministra ! Nunca houvi um professor contestar o "cetôr" que grassa nas nossas escolas! Nem nunca tive conhecimento de qualquer iniciativa para ajudar os miúdos a referirem-se aos seus Professores de forma escorreita, educativa. Contínuos e "dótores" não há em países desenvolvidos e com Cidadãos de cabeça lavada. Lavada por dentro. Não aposto mas cheira-me que tal "objectividade" veio de quem quer parecer "avaliado"... .

sábado, 22 de novembro de 2008

Fume, Fume: as tabaqueiras agradecem

Com a devida vénia ao autor desconhecido.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Serviçal administrativo

Vi e ouvi há pouco o senhor Mário Nogueira "recusar" na televisão alterações "administrativas" ao método de avaliação dos Professores. Mas com que legitimidade é que um amanuense pode falar em medidas "administrativas"???!!! Ele sim, é administrativo, um amanuense que não ensina seja o que for há tantos e tantos anos... e canta de galo executando a estratégia de turbulência social do PC. Pobres Professores... .

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Serviçal do PC

Mário Nogueira não é Professor nem tem vergonha na cara: não dá aulas há décadas. Se tivesse vergonha dava o exemplo, dando aulas de qualidade e não incitando à sublevação, técnica bolchevique fora de tempo! É um serviçal do PC com vistas curtas e estratégia bota-abaixo. Só está a provocar maior frustração aos verdadeiros Professores, aos que dão aulas e querem melhorar os conhecimentos e capacidades dos alunos. Ao PC, sem norte nem projecto, só lhe interssa a convulsão, arma de arremesso de que é useiro, para disfarçar a sua decadência irreversível. Recebi sem saber quem é o autor: A Fenprof manipula e Mário Nogueira não é sério. O líder da Federação de Professores (FENPROF), Mário Nogueira, abandonou a reunião que hoje mantinha com a ministra. Motivo: a ministra não suspendeu a avaliação como era exigência da Fenprop para continuar a negociar. Mas a Fenprof e Mário Nogueira querem negociar o quê, se exigem a suspensão da avaliação? Resposta: não querem negociar nada. Querem somente deitar abaixo a ministra porque ela insiste que não desiste da avaliação.Insiste e muito bem. Eu, como pai de dois alunos, quero que os professores deles sejam avaliados pelos seus pares e pelos pais, se possível. Quero saber se são bons, se são pedadogos, se não faltam, meses a fio com atestados médicos que todos sabemos serem falsos, se não metem sucessivos artigos quartos com uma enorme descontracção e sem nenhum problema de consciência, deixando turmas inteiras sem aulas durante horas, dias, meses.Em todo o sector privado, a avaliação é uma regra há muitos anos. Aqui, nesta empresa, não só avaliamos os nossos subordinados, como eles nos avaliam e nós avaliamos os nossos superiores, inclusive o director-geral da empresa. Porque carga de água é que os professores, que passam o ano a avaliar milhares de alunos, não podem ser avaliados?Para descredibilizar o processo, há escolas que transformaram a avaliação em manuais de mais de 30 páginas. E Mário Nogueira, que assinou um acordo com a ministra antes do Verão para prosseguir o processo de avaliação, rompeu-o sem nenhuma justificação credível.A Fenprof é contra o processo, mas não sugere nada em alternativa. O que quer é uma avaliação de faz de conta, em que os bons e os maus professores são todos avaliados de forma positiva, o que é uma injustiça para os bons e um prémio para os maus. É isto que os professores querem? Não sei. Mas sei que é isto que a Fenprof e Mário Nogueira querem.A Fenprof e Mário Nogueira não defendem um sistema de ensino melhor. Defendem os maus professores, os calões, os relapsos, os incompetentes. Defendem o pior que existe no ensino, os seus vícios, os seus erros, o descalabro provado através de estatísticas do ensino secundário em Portugal nos últimos 30 anos. É este o resultado das suas posições. E será este o resultado dos próximos 30 anos se a Fenprof e Mário Nogueira conseguirem manter o sistema de ensino sem uma avaliação séria e credível. A Fenprof e Mário Nogueira são os principais responsáveis da mediocridade do ensino secundário em Portugal. .

Demita-se! Obviamente

D. Manuela Leite, provável chefe do PSD, disse que não acredita em reformas em democracia. É candidata a candidata a governar para fazer uma pinochetada?! E afirmou - eu ouvi - que melhor seria interromper a democracia por seis meses para fazer as reformas. O seu ajudante Marques Guedes já veio branquear a afirmação: que não, ela não disse o que eu ouvi. Ela não se deve demitir pelo disparate! Demita-se por senilidade!!! Ou terá um Alzheimer salazarista como orientador espiritual? .

Entre grelhas e grades

Anda por aí uma laracha que diz que cada um tem o que merece:
- Que Espanha tem o governo mais feminino de sempre.
- Que Itália tem Mara Carfagna como Ministra da Família (não sei).
- Que França tem a Carla Bruni como 1ª dama.

E que Portugal, tem isto:
......
Portugal tem isto, o quê?
.
Se a Ministra da Educação, responsável pelas grelhas de avaliação dos Professores, seguisse o guião da F. Leite não havia manifestações, nem protestos nem etc., etc...
.
Teríamos não democracia por 6 meses.
.
Agora escolhe entre as grelhas e as grades!!!
.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Certificação de Novas Formigarras

A MTC - Montes, Trilhos e Caldos certifica nova fornada de Formigarras. As imagens demonstram que as fezes nas cruzes, as tremuras nas pernas e as reclamações pelos trilhos não aplainados nem alcatifados foram estímulos para ginasticar os glúteos, arejar as cabeças e vencer inércia sofática. Protestos lamechas à parte, a fotos também mostram que as novas Formigarras são gente bem disposta capaz de "arriscar" novas investidas até em montes de dificuldade 2! As provas falam por si!

... ...

.

domingo, 9 de novembro de 2008

Acto Constitutivo do MTC

MTC - Montes, Trilhos e Caldos Confraria de caminheiros, petisqueiros e amigos do seu amigo Em boa hora se reuniram Formigarras de primeira água determinadas em institucionalizar do melhor que a vida tem. Quiseram mostrar ao mundo como um empenhado grupo de amigos pode exercer uma saudável actividade caminheira, lúdica e de grande companheirismo frente a caldos de todos os tipos. Amantes de boas andanças por montes e trilhos, tanto vencem os mais ásperos caminhos de pé-posto como enterram arranhões, agruras e tristezas em gargalhadas e boa pinga. [Bebida com moderação]. Assim, o MTC, com o acto constitutivo hoje celebrado em Casais da Serra, na Casa do Bom Petisco, nas faldas da Serra da Arrábida, abre os seus braços a Formigarras de hoje e de amanhã. .

sábado, 8 de novembro de 2008

Manif de Profs, Partidos e ex-professor

Vi na televisão o líder parlamentar do PC, senhor Bernardino, e o chefe do BE, senhor Louçã, em declarações sobre Professores. Partidos sindicais? Também vi no Rossio o ex-Secretário Geral do PC, senhor Carvalhas, este sozinho, e não percebi se estava a passeio, a manifestar-se ou a tomar o pulso à sociedade civil. Vi ainda o senhor Nogueira, um ex-professor que não dá aulas há anos e anos e fala em nome dos Professores. .

Professores: Avaliação Canina

Esta imagem foi captada na manifestação dos Professores de 8 de Novembro de 2008.

É uma alegoria grotesca. Se foi um Professor que ornamentou a cadela com o letreiro que se vê, mostra bem que não é o modelo de avaliação que está em causa. Os que que se identificam com esta caricatura não querem ser avaliados, pura e simplesmente!!! Embora digam o contrário! Os que se identificam com esta grosseria canina passam a mensagem de que querem ser avaliados, sim, mas num formato que não distinga, que não valorize e que seja inócuo, mera forma, ritual inconsequente. .

Manifestação dos Professores - Deixaram-me optimista

Fui ver a manifestação dos Professores. Muitos milheres e talvez só as imagens do helicópetro ajudem a saber quantos. Por volta das 17H30 a cabeça da manifestação partia dos Restauradors e cerca das 19H45 vi os últimos manifestantes a chegarem ao Marquês de Pombal. Fiquei optimista porque vi muita vitalidade, alegria e grande diversidade cénica. Toda esta energia convertida em acção pedagógica, leva-me a crer que os professores têm todas as condições para assumir a avaliação sem o dramatismo que, por vezes, evidenciam.

E a tão badalada burocracia eles próprios a podem evitar, segundo a ministra disse à noite na televisão.

.

Distracção do PÚBLICO

Diz o PÚBLICO [08.11.2008 - 18h56 Lusa]: "As dezenas de milhares de professores aprovaram, por unanimidade, a realização de uma greve nacional a 19 de Janeiro..." O PÚBLICO tomou à letra o que eu ouvi, no local onde a afirmação foi feita, como sendo uma aprovação simbólica. Os organizadores foram claros: não era uma verdadeira aprovação e pediram a agitação das bandeiras e dos braços como forma de concordância. Só por distracção o jornal pode mencionar uma aprovação por unanimidade de tão elevado número de Professores. Uma rectificação ficava-lhe bem, pois a dita aprovação não passou de retórica e encenação dos organizadores da manifestação de Professores. .

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Definição de Avó

Anda pela net há muito, mas vale sempre a pena reler. Tenho a indicação de que o texto foi redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo. Mas cheira-me que tem mão de adulto... Ele há bons professores! Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas. Nunca dizem 'Despacha-te!'. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós. Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão. .

Mugabe da Madeira

Senhor PR Imponha-se, não tenha medo nem tolere estratégias demenciais. Quando as coisas entornam, a corte do Jardim dá sinais de raiva e exibe sintomas de senilidade. É propaganda requentada, cuja receita é uma mistura muito mal cerzida de demência, mugabismo, espalhafato, oportunismo, poncha e autoritarismo provinciano. Pela sua rica saúde, Senhor PR, ponha-os na ordem. Já basta de inimputabilidade de 30 anos... Se os seus constitucionalistas não desencantarem na Constituição um artiguinho que preserve a decência, uma alínea anti-alcoólica ou um parágrafo que obrigue tal gente a responder pelas suas diatribes, submeta o Jardim e a sua trupe a junta médica psiquiátrica. Pela certa que vão ser detectadas tantas avarias naquelas cabeças que muito facilmente fundamentarão a destituição de toda a corte. .

Psi-canalistas de algibeira

Tiro 3 vezes o meu chapéu a Isabell Stilwell que, no seu editorial de hoje no Destak, vomitou sobre a incompetência de ditos "especialistas" que insinuam que os enjoos das grávidas são psicológicos. Esta senhora escreve bem e sem rodriguinhos: vai directa à coisa e documenta-a. Não precisava era de vomitar sobre os tais psicanalistas de algibeira... Mas perdoa-se o exagero rectórico à autora de Filipa de Lancastre - A rainha que mudou Portugal, obra notável, que recomendo pela vasta informação histórica e pela leveza da descrição. Lê-se de uma penada. Já vai na 13ª edição. .

Tiro o chapéu. E atiro ovos podres

Tiro o meu chapéu por boas obras
Escala 1 - 5 para lembrar a escolinha. Homenageio boas obras tirando o meu chapéu aos obreiros. 1 vez para coisas boas e simples, como aumentar em 24 euros o Salário Mínimo Nacional e 2 para os Gato quando desmontam os números do Marcelo de Sousa. E 3 vezes o tirarei ao PR se apertar o PM para que este aperte o MAI para dar um apertão no "comandante" da PSP do Funchal que apertou um deputado regional. Uma chapelada a preceito só se apear o Jardim e nos livrar da sua súcia provinciana, boçal e alapada. .
Atiro ovos podres
Escala 5 - 1 Atiro ovos podres a quem se avia com o avio alheio, troça da inteligência do Zé ou se faz de gigante não passando de gigantone. "Cetôres", palrantes de crioulo luso-americano e os tecnocratas do "comprastes" estão na mira... Atiro já 4 ovos podres ao "presidente" da Assembleia Legislativa da Madeira que ontem vedou o acesso de um deputado à sua assembleia. Fico com outros 5 engatilhados para quem de direito que não der uma boa tosa no Mendonça do Jardim. .

Angola - "Clepto-Estado" e corrupção de milhões

Fonte: EXPRESSO de sábado (http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/445688) Julgamento do 'Angolagate' Os milhões de Eduardo dos Santos Nenhum angolano é acusado nem foi citado como testemunha neste caso de venda de armas russas a Angola, nos anos 90. O julgamento decorre até à Primavera de 2009. Daniel Ribeiro, correspondente em Paris11:30 Quinta-feira, 6 de Nov de 2008 Transcrevo partes do EXPRESSO … Em 2004, numa entrevista ao 'Expresso', Pierre Falcone confirmou ter aberto duas contas de "sobrevivência para casos de urgência" relacionadas com a renegociação da divida angolana à Rússia, dizendo: "Eram fundos secretos que púnhamos à disposição do Governo; uma era realmente de fundos secretos para o próprio Governo e outra foi um empréstimo nosso - meu, em particular - quando a guerra estava num momento crucial e eu quis ajudar". No que diz respeito ao 'Angolagate', o tribunal evocou um total de 54.369 milhões de dólares transferidos, alegadamente, em benefício de Eduardo dos Santos e de diversos outros angolanos. Segundo a acusação, o dinheiro destinado ao Presidente angolano teria ido parar a contas em nome de uma sua filha e de uma sociedade do Panamá. Além das transferências, o tribunal citou ainda prendas diversas a Eduardo dos Santos e outros angolanos num valor global de 4,26 milhões de euros. Entre as prendas figuram, por exemplo, um carro blindado no valor de 350 mil euros para o Presidente, despesas em grandes hotéis, aluguer de iates, pagamentos a acompanhantes femininas de personalidades angolanas, estudos de jovens angolanos em Londres, etc. .

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Contrastes de Espanha

Contraste 1 . . . . . .
Contraste 2

Contraste 3

.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Primeira Carta de Casada

Contito Los Angeles, 4 de Julho de 2007
Querida Mãe É com muito prazer que lhe escrevo, sempre que escrevo à minha querida Mãe é uma felicidade, como sabe. Desde menina que escrevo cartas. Mal a D. Maria do Carmo, a minha saudosa professora da primária me ensinou, primeiro a desenhar letras, o simples o, o e em forma de laço e o a que tanto trabalho me deu e tantos bicos de lápis partiu. Depois, a junção de letras em palavras, pequeninas umas e gostosas outras, foi, como a Mãe muitas vezes me lembra, um início muito bonito de uma vida de cartas de amor. E lembro-me muito bem, querida Mãe, que foi a si que escrevi a minha primeira carta, demorou-me dois dias, bem sei, e tinha alguns erros... Foi a primeira de muitas, bem sabe.
Após tantas e tão ternurentas cartas, todas ainda guardadas no baú que era da avó e que é o meu cofre secreto, a Torre do Tombo dos meus amores epistolares, escrevo-lhe agora uma carta especial: a minha primeira carta de mulher casada.
Não é todos os dias que se escreve a primeira carta de casada. Por isso, Mãe, lhe quero dizer como estou feliz. Tenho um marido adorável. Adoro-o e ele a mim. Mãe, este doutoramento em neurociências fez de mim uma mulher realizada. Realizada, porque estou a trabalhar no que gosto, na magnífica equipa que tenho a sorte de integrar e realizada por ter um marido excepcional com quem espero ardentemente viver toda a minha vida.
Mãe, o John é o amor da minha vida. Depois dos meus devaneios de juventude, dos meus desaires experimentalistas na América, encontrar o John foi uma sorte e uma felicidade. Passados os tempos turbulentos dos ajustamentos mútuos, posso hoje dizer, com a segurança que a vasta “expertise” que a Mãe não conseguiu inibir, que fiz muito bem em casar e em casar com o John.
É um homem adulto embora ainda não esteja nos trinta, e, como sabe, um cientista meticuloso, trabalhador incansável e um amante de cuja generosidade só não falo por pudor. Mas sempre lhe digo, querida Mãe, que temos uma ligação muito, muito forte, qual betão pré-esforçado, em que o cimento são os nossos interesses intelectuais e a estrutura das vigas-mestras é constituída pela nossa intimidade, a nossa parceria horizontal, a nossa sempre inovadora sede um do outro. Mãe, o John é o homem da minha vida, já sabe, mas mexe-me com os nervos quando se põe a falar português, que aprendeu em pouco tempo, diga-se a verdade, porém, tem a irritante dificuldade em acertar no género dos substantivos.
Mãe, este gringo dum raio, mal abre a boca, tem que errar sempre no género das coisas. Deu-lhe para ali, ele que é quase perfeito. Pois o meu querido John às vezes parece-se com certos portugueses: não é capaz de meter naquela cabeça loira que grama do género feminino só há no Brasil, pois a grama deles é a nossa relva, a dos relvados dos campos de futebol. Não sabe que quando se trata de unidade de medida de massa, o peso das coisas, é do género masculino. Uma pessoa tem mais ou menos quinhentos gramas, isso ele nunca diz! Engana-se sempre… Mãe, por favor, arranje-me aí uma mnemónica para eu dar ao John, para que ele nunca mais diga bife de duzentas gramas, nem encomende robalos de um quilo e quinhentas!!!
Dicionário não mande, que já lhe ofereci dois, um de sinónimos! Até já lhe fiz uma cópia da página com o Grama na primeira linha, em que sublinhei a abreviatura s. m. de substantivo masculino. Com amor Da sua filha cheia de saudades Francisca
.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Perigosos Meninos da Luz?

Em dias que não sei quais, o Colombo enche-se de alunos do Colégio Militar com as suas fardas castanhas debruadas a verde e com luvas de pelica na mão esquerda. Sim, seguram as luvas na mão esquerda, nunca na mão direita, e com os dedos das luvas voltados para trás. Mas ontem não… Ontem só vi “Meninos da Luz” sem luvas na mão esquerda. Nem na mão direita. Simplesmente sem luvas!!! Perigo à vista!!! Aqueles miúdos sem luvas não porão em risco os valores pátrios, os bons costumes e a sagrada disciplina? Talvez os métodos militares prussianos estejam a dar de si. Ou finalmente terá aparecido uma alma inteligente que acredita que luvas decorativas não mão esquerda ou luvas decorativas na mão direita são tão úteis como uma camada de sarna? .

Leite azedou

Ainda por cima na televisão! O que sugere prognóstico reservado… Toda a entrevista azeda, furiosa umas vezes e outras a engolir em seco, só lá muito de vez em quando entremeou uns sorrisos encomendados pelo consultor de imagem. Com tanto número debitado com cara-de-pau só retive que é uma grande defensora das “piquenas” empresas. .

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eleições livres e justas, já!!!

O Vaticano é um dos mais pequenos estados do mundo e os seus representantes não são escolhidos pelo povo, ao que a Europa faz vista grossa. Os princípios democráticos da União Europeia determinam as suas relações com "quase" todos os países. E, para apoiar a democratização do mundo, a União Europeia manda delegados para fiscalizarem eleições em qualquer continente. Fê-lo recentemente em Angola e também está envolvida na solução do imbróglio Mugabe, no Zimbabué. Mas ignora uma teocracia não ungida pelo voto popular! Porque não hão-de os vaticaneses ter as eleições livres e justas que Bruxelas exige às outras ditaduras? Os Cidadãos do Vaticano não têm direito ao direito democrático? Na contabilidade democrática europeia o Vaticano é um menosprezável quisto não democrático? Ou o Vaticano é um Estado faz-de-conta? Ou o Hondt é "persona non grata" por aquelas bandas? .

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Consultoras de primeiríssima Qualidade

Profissionalismo Pede-se hoje e logo vem a resposta, volta a pedir-se e vou pensar. Lá para a tarde, chega a sugestão, a solução. No outro dia e no outro e no seguinte também, o ciclo repete-se, consulta e mais consulta e a resposta sem tardar. São duas consultoras informais cuja porta aberta encerra as minhas dúvidas e com quem é um prazer trabalhar. À Leonor e à Lis, sempre pontas, esforçadas e qualificadas e de sorriso em alta, daqui lhes tiro o meu modesto chapéu. .

Legislador boicota Simplex

Vários ministérios têm Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais e quando o Zé Cidadão quer identificar um deles vê-se em palpos de aranha. Diferenciar o GPEARI do MCTES do GPEARI do MFAP não é assim tão fácil. Primeiro, o legislador resolveu, em seu alto critério, escarrapachar no nome destes gabinetes o elenco exaustivo das suas atribuições, o que o torna intragável, talvez até para o próprio legislador. GPEARI... ainda se tivesse um E antes do P!!! Creia, cetôr legislador, foi uma pena ter "esquecido" que Planeamento sem Estratégia é navegar para lado nenhum e que sem Avaliação o Planeamento é uma palavra e não um orientador de energias! Se tal lhe tem ocorrido, teria criado nomes simples, como sugere a filosofia Simplex. Um Gabinete de Estratégia poderia definir objectivos e o caminho para lá chegar, empacotar isto num plano e avaliar os seus frutos. E não viria mal ao mundo se o GE fizesse relações nacionais, públicas e internacionais sem que tal fosse escrito nos cartões de visita. Quando o Governo criou o Simplex disse cá com os meus botões que tinha sido uma boa ideia a das orientações de simplificação, mas ao reflectir um pouco é que me lembrei que o mesmo governo adoptou nomes quilométricos como Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento do Território, para já não falar do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Quantos ministros dirão MCTES, MAOTDR e MOPTC sem se engasgarem nem se enganarem? O GPEARI deste não se confunde com o GPEARI daquele? Suspeito até que o atraso na entrega do Orçamento de Estado se deveu à descoberta, à última hora, de que o GPEARI do MC tinha verbas pensadas para o GPEARI do MCTES e que o GPEARI do MFAP estava de olho nelas para umas urgências na DGOTDU, para o IPATIMUP e para a DGAIEC! E foi uma gigajoga muito demorada arranjar uns trocados para a sempre descapitalizada OPART, para a EMEPC, a CACME e a CACMP... .

domingo, 19 de outubro de 2008

Leite, a Fatalidade e Pitágoras

Ferreira Leite escreveu no Expresso de ontem, sob o título Orçamento 2009, que "... há que alterar as políticas que têm sido adoptadas, estabelecendo novas prioridades e novos instrumentos de intervenção." Concluiu, plena de saber económico, que "O modelo de desenvolvimento está ultrapasado, mas não pode ser uma fatalidade." Não apresentou alternativas, soluções ou ambições. Nem um cheirinho de sinal ou vestígio de política, ideia ou caminho. Fez jus a Pitágoras: "Se o que tens a dizer não é mais belo do que o silêncio, cala-te."

sábado, 18 de outubro de 2008

Promulgação a toque de caixa - A coisa é grave

Conseguiu assustar-me, o PR O próprio disse ontem que o diploma dos 20.000.000.000 entrou na Presidência da República às 14h00 e meia hora depois já lhe apusera o carimbo "Promulgo". Tanto zero e tanta urgência em acudir à saudável banca portuguesa (foi o que ouvi num debate com banqueiros e administradores de bancos lusos a meio da semana) deixa-me preocupado. Muito preocupado! Com estes milhões será que safo os meus tostões?! . .

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O Rebanho de Melancias

Contito do tempo do meu Avô O celeiro estava cheio de melancias, o ano tinha sido bom, não cabiam na loja e muito menos na despensa. Mantinha-se o hábito de todos os verões, acabada a refeição ouvia-se um António, vai buscar uma melancia. Ele, ou ele com a ajuda do irmão ou de uma das irmãs, ia ao celeiro e escolhia uma com tamanho suficiente para os que estavam à mesa. A mãe abria-a, alguém a provava e, se não prestava, era recambiada para a cozinha, onde mais tarde seria convertida em petisco para galináceos e porcos. As boas eram comidas pelos adultos e sorvidas pelos sete irmãos, até um sobrolho carregado lhes lembrar as boas maneiras. Depois de semanas a comer melancias, em geral boas, uma por outra aguada ou sensaborona, começaram a aparecer melancias com podridões. Umas vezes um pequeno podre que se cortava e não tinha importância, outras o podre já invadira uma superfície maior e pouco se aproveitava. Não era costume. Em anos anteriores nunca houvera tal praga de melancias podres. O que é, o que não é, até que a mãe, curiosa, começou a observar com cuidado as melancias estragadas e viu que todas tinham uma picadela, um pequeno orifício no sítio onde estava a parte apodrecida. Alto lá, isto não é natural, este buraquito em todas as melancias podres! E mais preocupada ficou quando se deu conta que eram muitas as melancias assim, um desperdício. O que foi, o que não foi, o marido também não sabia. Nem a prima Aurora e nem sequer o Tio Sebastião, o especialista máximo em melancias naquela casa. Até que um belo dia, ao almoço, ao abrir uma melancia grande, intragável e já com um buracão, a mãe perguntou: . - Alguém sabe porque é que a melancia está assim? Ficou de boca aberta ao ouvir o Zézinho dizer: . - Foi o mano que vacinou as melancias… Estava esclarecido o mistério! Dias antes, uma equipa veterinária tinha ido ao monte dos Ourives vacinar a vara de porcos e o Antoninho foi com o pai, viu todas as operações e aquilo ficou-lhe na cabeça. Como agarravam os animais, como enchiam a seringa, espetavam a agulha e lhes injectavam o líquido. No dia seguinte, surripiou uma agulha de fazer meia e recrutou o irmão Zé para seu ajudante. Foram para o celeiro e enquanto este segurava cada melancia como se de um bacorinho se tratasse, impedindo-a de espernear, o António, arvorado em veterinário diplomado, espetava a agulha na barriga da melancia. Ao tirá-la ainda lhe dava uma palmadinha no rabo dizendo, todo emproado: "É para fazer efeito mais depressa!" Vacinou as que pôde e só não espetou a agulha no resto da safra desse ano porque, entretanto, os chamaram para jantar. Foi uma sorte, pois se tem acabado a vacinação do rebanho de melancias, nesse verão já não haveria tal sobremesa em casa da D. Mariana Ruas. .

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Que mal tem Magalhães aos putos dar?

Anda por aí uma raiva contra a oferta de computadores aos pequeninos, o que é pena, pois combatendo quem combatem, combatem contra o futuro. Que mal tem Magalhães aos putos dar? “o pobre leva Migalhães” rimou um tal Costa, E para parecer verdadeiro repete até cansar. Pobre, se lixe! Bota-abaixo é que ele gosta. O seu filhinho tem computador artilhado, Claro, tinha de ser, é filho de certo cetôr. Apesar do Costa, o do pobre foi bem dado, Pois pobre não o devia ter, só por pobre ser?! .

Espichel

Mesmo ao lado do Forte da Baralha
.

Hino Caótico

Esboço - Versão 00.0001 Por campos e serras, andarilhos. Começos tardios, horários são doentios. Alcatrão, cãibras e trilhos, Mochila, água e frutos luzidios. Petisco, caótica energia, Amêijoas, pataniscas e tamboril, Bom carrascão e branco malvasia, De boas talhas em malgas mil. Grandes debates, sérios e a sonhar, Projectos e PDI, caruncho e tratamento. Açordas e caldos, receitas a marinar, Ervas não são tempero, são comida de jumento. Para dormir, pensão e hotel, Campismo e tenda, amizade a cultivar. Saco-cama, camarata ou dossel, Oh CAOS, contra a rotina marchar, marchar. .

sábado, 11 de outubro de 2008

Amêijoas oh guloso, é teu pelouro

.
António amigo e caminheiro
Olha que amêijoas pedem vinho!
O branco, pró cozinheiro
E o tinto pede o grupinho.

Coentros e alho, cebola e louro
Tornam este petisco apurado.
Amêijoas oh guloso, é teu pelouro,
Tenhas tu tomates pró refogado.
.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Duas Mulheres de Primeira

Numa caminhada recente, duas caminheiras de pé-posto mantiveram longas conversas de que apanhei palavras soltas, só isso, que nunca lhes peguei nem fio nem meada. Retive que falavam português, a portuguesa e a espanhola. Fiquei inchado por uma concidadã não palrapiar castelhano como fazem tantos dos nossos cidadãos mal ouvem "Buenoas dias!" E à espanhola faço uma vénia por ela atirar às urtigas o tique imperialista de muitos dos seus conterrâneos que, ao ouvirem a nossa língua, logo nos atiram "No entiendo!" .

Profes Formigarras

Saudosa caminhada de Alqueva ao Caldo de peixes à sombra de uma azinheira: Profes, gente frugal, Ficaram-se por uns peixitos, De sopas, uns quilos, coisa e tal, E tinto só a virar, copitos e mais copitos. Estou mangando... não venha aí equiparação a certa titular de cargo que eu cá sei! .

De Alqueva a Marmelar

De Alqueva a Marmelar Caminhei sem um bordão, E suei, a bom suar Ah barrancos dum cabrão! .

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Voto Obama

Votaria, se o império americano atribuisse capacidade eleitoral a quem está sob o seu chapéu-de-chuva... Votaria Obama porque é uma cabeça lavada. Não fica ofendidíssimo quando lhe dizem na cara que é "black". Ao reagir, dizendo o seu orgulho em ser afro-americano, minimiza o tique "intectual" "moderno" de que dizer "preto" é uma ofensa lesa-humanidade. Como não é ofensivo referir alguém como "branco"... são só convenções! Convenções, meus amigos de todas as cores... .

domingo, 5 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008

Portugal dos "dótores"

Mafra O homem está vivo e é o actual Presidente da Câmara Municipal. E pôs o seu próprio nome na coisa... Precedido de Eng, para que o mundo saiba... Engenheiro municipal?

D. Paula segue o exemplo do chefe. Palavras quê?!

Terras de Bouro http://www.cm-terrasdebouro.pt/01autarquia/presidente/principal.asp?numn2=101 Versão prefixo Dr. António Afonso antonioafonso@cm-terrasdebouro.pt Versão sufixo O Presidente da Câmara Municipal António José Ferreira Afonso, Dr. .

Parque Desportivo de Mafra - Uma Obra Notável

.