sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vinha cuidada, adega artística e vinho sacramental

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Clare, South Australia
15 de Agosto 2011

Tudo isto na





onde a vinha é regada e muito bem tratada.






Equipamento não falta





A adega evidencia uma gestão de quem sabe da poda.






A técnica promocional está igualmente presente, com este pormenor inspirado:



Quadros nas próprias cubas de fermentação e num espaço adjacente reforçam a atratibilidade, coisa que nunca vi por cá, mesmo em adegas topo de gama.



Os produtos acabados aqui estão, sob a égide do patrono.





e das provas a 5 dólares há bastas provas:



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Descobri o que é “workshop”


15 de Agosto de 2011



Finalmente vi, preto no branco, o que é “workshop”.
Depois de tantas vezes ter lido mistificações do que isso seria, finalmente encontrei a prova provada do seu significado inequívoco. Não há encontro, seminário ou jornadas com os intervalos desvirtuados para coffe break que certos pimpões não usem o palavrão, qual erudita pílula.

E foi na Austrália, numa cidadezinha chamada Hawker, que descobri numa parede esta autêntica entrada de dicionário etimológico, a chave da charada.

E é coisa simples. Qualquer português com dois dedos de testa, sabendo ler e escrever e sem vaidade balofa nem penacho de pavão de pena riscada, sabe bem o que é.

É oficina como se vê na imagem. E eu vi que porta adentro havia máquinas, ferramentas e bancadas. Oficina mesmo!

Que nem precisa de tradução. Com singela analogia dá:

– Oficina de escrita.
– Oficina pedagógica.
– Oficina de biblioteconomia.
– Oficina de grafologia.
Até dá para:
– Oficina de gramática de português.
– Oficina de saúde mental.

!!!!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vacas a rir de Cavaco


Cavaco foi entrevistado na televisão e aos primeiros acordes acordei: o homem é um camaleão!

Nem viu o buraco da Madeira, com medo do desmiolado Jardim!

Virei-me para a National Geographic, na expetativa de ver vacas a rir da irresponsabilidade de Cavaco.

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Palhaços oportunistas. Ambos!

Sem palavras, para não tirar força às imagens.



Yourambulla

De Yourambulla ficam as imagens das grutas e sua explicação, uma paisagem e caganitas desconhecidas.







terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estupidez cruel

Comentário de Miguel Sousa Tavares, no Jornal da Noite da SIC, ontem, sobre o fim das touradas na Catalunha: "É o caminho da estupidez"

Sempre que não lhe agrada, bolsa estupidez televisiva; já sobre a proibição de fumar em recintos fechados foi a mesma estupidez.


Espeto um par de bandarilhas na bárbara e anacrónica estupidez do Tavares.

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Varapau no Jardim

 
Alberto João Jardim diz que "é preciso dar pancada em quem ofende o povo madeirense" e compromete-se a "continuar a lutar contra o Estado central até a região conseguir os seus direitos". http://aeiou.expresso.pt/jardim-e-preciso-dar-pancada-em-quem-ofende-o-povo-madeirense=f676491#ixzz1ZAyxzHXm

E é preciso um varapau para pôr na ordem um manipulador básico, sem vergonha nem dignidade, que enterrou a Madeira em dívidas e falsas declarações.
Tivesse Portugal Presidente da República...
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Uma história com beliche


Rawnsley Park

Depois da subida ao morro de onde se avistam os Flinders Ranges, do jantar num refeitório com higiene e mesas redondas, a dormida foi desconfortável.



Expulso de uma camarata pretensamente reservada a mulheres, fui para outra igualmente com mulheres.

E foi nesta correnteza de cinco casas de chapa que fui remetido para o segundo andar de um beliche.


Com pouco espaço para os sacos e mochilas, a subida para a cama não era fácil, até por os degraus magoarem os pés necessariamente descalços!

Sem experiência belicheira deste nível, o maior desconforto foi o não ter uma proteção, uma aba lateral que me impedisse de rebolar até a um trambolhão.

A opção óbvia foi dormir encostado à parede, acordando várias vezes para garantir esta segurança.

A meio da noite, a necessidade de verter águas impôs-se e ponderei a descida pela escadaria oficial, mas exigia tanta manobra que preferi descer a pique. Sentei-me, pus os pés para baixo e com as mãos na estrutura deixei-me escorregar. Não liguei o frontal para não acordar os outros belichistas e calculando mal a distância ao chão o embate dos pés foi barulhento.

Ouvi uma vizinha, acordada com o ruido, dizer, assarapantada:
 
Quem é que caiu!?

Mas não tinha caído, apenas acabava de juntar mais uma peça a esta narrativa.



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Flinders Ranges

14 de Agosto






Na ida como no regresso do lookout emas e cangurus marcaram presença, embora este não tenha mostrado a cria, apesar da longa espera.



E as aves também não são ariscas, muitas à cata de umas migalhas.




Este centro turistico-comercial está num vale com onde se encontram algumas curiosidades arbóreas.








domingo, 25 de setembro de 2011

Catalunha adere à Civilização


Hoje é a última tourada na Catalunha.

Estão de para parabéns os catalães que impulsionaram a sua comunidade para uma sociedade sem estas atrocidades contra os bois.

Um exemplo que se espera influencie o resto da Espanha.

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Os tentáculos, a cabeça e o polvo angolano

Milhares de pessoas em manifestação de apoio ao Governo angolano. O primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, disse, este sábado, que a "moldura indescritível" que aderiu à manifestação de apoio ao Presidente José Eduardo dos Santos "demonstra com quem está o povo". http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2017036

É evidente, o regime está aflito!

E em campanha permanente para se fazer passar por legítimo, eternizando-se no comando dos cordelinhos políticos e no dos cordões dos recursos nacionais.

Ainda há dias a presidência pôs na televisão uma secretária a perorar sobre projetos de desenvolvimento do país.
E os telejornais são palcos laudatórios em que o nome do Eduardo dos Santos é referido com vénia respeitosa por pessoas comuns, jornalistas, ministros e outros artistas.

Esta manifestação tem uma mensagem óbvia:
Os tentáculos apoiam a cabeça do polvo!

Nunca os símbolos do MPLA foram tão significativos como agora, em que os beneficiários do regime decepam a ética sem pudor para defender a engrenagem cleptomaníaca instalada.

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