quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A injustiça das palavras ocas


 

Cavaco quer justiça célere a contribuir para a economia
"Na conjuntura atual, mais do que nunca, a Justiça deve primar pela eficiência e pela celeridade na resolução dos litígios com incidência económica." http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3025114

Olha que novidade; também eu quero! Quero eu e os outros senhores, os senhores da massa e os sem massa; as madames e a D. Fortunata, a minha vizinha aqui do lado.
Até o meu Compadre Jaquim quer, a quem o filho da puta daquele finório de merda nunca mais paga as não sei quantas paletes de fio de cobre.
O mesmo me dizia a minha amiga Vanessa Maria, ainda não há uma semana, quando pôs em tribunal a cabra que não se descose com as letras do BM de que foi fiadora.
E ontem o sobrolho retorcido do Tibério dizia tudo, ele que nunca mais vê deslindado o enleio em que o meteu o patrão que se pisgou com máquinas e tudo.
 
O que não vejo é luz ao fundo do túnel; nem o Cavaco tem "unhas" nem o Passos tem Norte e a rapariga que faz leis anda entretida a desmoer as pérolas que lhe atira o bastonário.

Moral da história, muito paleio, bla bla qb, muita abertura de ano judicial, muita trica e pouca fruta.

Não vamos lá com gente que se consola a atirar-nos palavras ocas para nos entorpecer enquanto as negociatas progridem e a economia regride. Apesar da cara de pau do Cavaco, a fingir-se surpreendido pelas picardias dos barões da "justiça".

Falta quem agarre os factos pelos cornos e tenha "unhas" para impor a verdade à espadeirada. Sem medo dos corporativismos instalados nem da cumplicidade com interesses abençoados.

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Gente ignorante e pacóvia

 
Transcrição integral. Título e símbolo Formigarras
 

 

Carta a minha mãe sobre o SNS e outras coisas em Portugal

TERESA PIZARRO BELEZA*

10/01/2013 - 00:00


Aqui vai o meu texto para ela:

"Mãe, sabes que agora em Portugal mandam uns senhores que estão a dar cabo do Serviço Nacional de Saúde? E que dizem que é por causa de uma tal de troika, que agora manda neles? Lembras-te da "Lei Arnaut", que, segundo ele mesmo diz, tu redigiste, depois de muito pensares e estudares sobre o assunto, com a seriedade e o empenho que punhas em tudo o que fazias?

Lembras-te das nossas conversas sobre a necessidade de toda a gente em Portugal ter acesso a cuidados de saúde básicos de boa qualidade e de como essa possibilidade fizera em poucos anos  baixar drasticamente a mortalidade materna e infantil, flagelos nacionais antigos, como uma das  coisas boas que se tornaram realidade depois de 1974 e com a restauração da democracia?

Lembras-te de quando eu te dizia que eras tão mais socialista do que "eles", os do Partido Socialista,  e tu te zangavas porque não era essa a tua imagem e a tua crença?

E quando eu te dizia que o ministro António Arnaut era maçon e tu não acreditavas, porque ele era (e  é) um homem bom - e para ti a Maçonaria era a encarnação do Diabo...

Mãe, tu, que te dizias e julgavas convictamente monárquica, católica, miguelista, jurista cartesiana  (isso era o que eu te dizia e que penso que eras, também), que conhecias a Bíblia e Teilhard de Chardin como ninguém e me ensinaste que Deus criara o homem e a mulher à Sua imagem, quando pronunciou o fiat, porque assim se diz no Génesis...

Tu que dizias que o problema dos economistas era que não tinham aprendido latim... e me tiravas as dúvidas de português e outras coisas, quando me não mandavas ir ao dicionário, como agora eu mando o meu Filho...

Tu que foste o meu "Google", às vezes renitente, quando este ainda não existia... Sabes que agora manda em Portugal gente ignorante e pacóvia, que nem se lembra já de como se vivia na pobreza e na  doença, que julga que o Estado se deve retirar de tudo, incluindo da Saúde, e confunde a absoluta e premente necessidade de controlar e conter o imenso desperdício com a ideia de fechar portas, urgências claramente úteis social e geograficamente...

Sabes que fecharam o Serviço de Urgência e o excelente Serviço de Cardiologia do Hospital Curry Cabral sem sequer prevenirem ou consultarem o seu chefe? Onde irão agora todas aquelas pessoas tão claramente pobres, vulneráveis e humildes que tantas vezes lá encontrei e que não pareciam capazes de aprenderem outro caminho, outro destino, de encontrarem outros dedicados e pacientes "ouvidores"?

Sabes que um ministro qualquer disse que o edifício da Maternidade Alfredo da Costa não tinha qualquer interesse urbanístico ou arquitectónico, para além de condenar ao abate essa unidade de saúde, com limitações já evidentes, mas que tão importante foi para tanta gente humilde ter os seus filhos em segurança? Será mesmo que não a poderiam "refundar", como agora se diz? Ou quererão construir um condomínio fechado, luxuoso e kitsch, no meio de uma das minhas, das nossas cidades?

Lembras-te de me ires buscar à MAC quando nasceu o meu Filho e de como te contei da imensa  dedicação do pessoal médico e de enfermagem e da clara sobre-representação de parturientes de origem social modesta, imigrantes, ciganas, ou simplesmente pobres?

Sabes que há muita gente que pensa que a iniciativa privada, incontrolada e à solta, é que vai salvar Portugal da bancarrota, e que ignora o sentido das palavras solidariedade, justiça, igualdade, compaixão?

Sabes, Mãe, eu lembro-me de ver pessoas que partiram de Portugal para o mundo em busca de trabalho e rendimento a viver em "casas" feitas de bocados de camioneta, de restos de madeira, de cartão e outros improváveis e etéreos materiais, emigrantes portugueses que foram parar ao bidonville em St Denis, nos arredores de Paris, num Inverno em que a temperatura desceu a 20 graus Celsius abaixo de zero (1970). Nas "paredes", havia toda a sorte de inscrições contra a guerra colonial e contra o regime que então reinava em Portugal.

O padre Zé, o nosso amigo da Mission Catholique Portugaise que me acompanhava e me quis mostrar o bairro, proibiu-me de falar português e de sair do carro enquanto ali passávamos... e aqui em Portugal eu vi tanta miséria envergonhada, homens de chapéu na mão a pedir emprego, mulheres e crianças a pedir esmola, apesar de todas as leis e medidas que o Estado Novo produziu para as esconder, como já fizera a Primeira República.

A pobreza e a vadiagem não se eliminam com Mitras e medidas de segurança, mas com produção e distribuição de riqueza e de justiça social. Com a promoção da igualdade e da solidariedade, como manda a Constituição.

E a Saúde, Mãe, que vão fazer dela? Da saúde dos pobres, dos velhos, das crianças, dos que não têm nem podem ter seguros de saúde de luxo, porque não têm dinheiro, porque já não têm idade, ou porque não têm saúde?

E as crianças, Mãe? Vão de novo morrer antes do tempo porque o parto foi solitário ou mal assistido, porque a saúde materno-infantil passou a ser de novo um bem reservado a alguns privilegiados, ou porque a "selecção natural" voltará a equilibrar a demografia em Portugal, recolhidas as mulheres a suas casas, desempregadas e de novo domesticadas, e perdida de novo a possibilidade de controlo sobre a sua própria fertilidade?

O planeamento familiar, que tu tão bem explicaste que deveria segundo a lei seguir a autonomia que o Código Civil reconhece na capacidade natural dos adolescentes - tu, católica, jurista, supostamente  conservadora (assim te pensavas, às vezes?)...

Sabes que aqui há tempos ouvi uma jurista ignorante dizer em público que só aos 18 anos os jovens poderiam ir sozinhos a uma consulta de planeamento familiar, quando atingissem a maioridade, sem autorização de pai ou mãe?

Ai, minha Mãe, como a ignorância é perigosa... Será que nos espera um qualquer Ceausescu ou equivalente, dado o progressivo estrangulamento político e social a que a necessidade económica e a cegueira política nos estão levando?

Os traços fascizantes que são visíveis na repressão da liberdade de expressão e de manifestação, em tudo tão contrários à Constituição da República, serão só impressão de uns "maníacos de esquerda", como dizem umas pessoas que há tão pouco tempo garantiam que essa coisa de esquerda e direita era coisa do passado?

Mas as crianças são o futuro, Mãe, que será deste país sem elas, sem a sua saúde e sem a sua educação, sem o seu bem-estar, sem a sua alegria?

Eu lembro-me tão bem dos miúdos descalços e ranhosos nas ruas da minha infância... e da luta legal,  tão recente ainda, quem sabe se perdida, contra o trabalho clandestino, ilegal e infame das crianças a coserem sapatos em casa, a faltarem à escola, a ajudarem as famílias, ainda há tão pouco tempo,
ou dos miuditos com carregos e encargos maiores que eles, à semelhança das mulheres da carqueja a subirem aquela rampa infame que Helder Pacheco, o poeta-guia do nosso Porto, tão bem descreve...

"Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!... Porque padecem assim?!..."

Mãe, se agora cá voltasses, ao mundo dos vivos, acho que terias uma desilusão terrível.

Melhor que não vejas o que estão fazendo do nosso pobre país.

Da tua Filha, com muita saudade,

Maria Teresa

Ericeira, Portugal, Europa, dia 31 de Dezembro de 2012

* Professora de Direito Penal, directora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"Governo" mata-velhos!


O texto seguinte é de Vitor Bento, o economista da SIBS que é também Conselheiro de Estado, foi publicado no Económico a 12 de Dezembro passado e é um avisado aviso a Vitor Gaspar e seu auxiliar Passos.
Avisa também os reformados para não se deixarem ficar nos seus sofás glutões e televisões recheadas de engodos chamados Fátima Lopes e Fernando Mendes.
E sem os convocar, alerta-os para que não se fiquem pela bisca lambida nos jardins, enquanto Gaspar os expropria ao som de embustes delambidos do funerário Passos.
A transcrição é integral, salvo o título Formigarras e a sugestão da sua leitura atenta e vagarosa.

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Um mau passo !

Uma das histórias contadas na minha infância – creio que integrava um dos livros de leitura – falava de uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para o cimo de um monte, onde ficavam sozinhos, à espera do fim.

Certa vez, quando um dos filhos dessa terra cumpria o ritual, colocando o velho pai no tal monte e deixando-lhe uma manta para se abrigar do frio enquanto sobrevivesse, o ancião perguntou-lhe se não teria por acaso uma faca consigo.

Ao que o filho respondeu: "Tenho, sim senhor. Para que a quer?". "Para que cortes esta manta ao meio e guardes metade para ti, para quando o teu filho te trouxer para este lugar!".

Como estas histórias eram destinadas a retirar uma consequência moralizadora, o rapaz percebeu o alcance do pedido, levou o pai de volta para casa e com isso se acabou o terrível costume.

Lembrei-me da história a propósito do artigo 76º do OE 2013 (versão da proposta) e, muito em particular, em particular do seu número 2. Este preceito exige dos reformados - e só deles! - o pagamento de uma "contribuição extraordinária de solidariedade", que, em termos marginais, pode ir até aos 50%, para além do corte de 90% de um subsidio e dos impostos a que as pensões já estão sujeitas - nomeadamente o IRS, progressivo. Isto provoca, em muitos casos, uma drástica redução de rendimento para quem, tendo planeado a fase final do seu ciclo de vida com base numa promessa do contrato social, nuns casos, ou de puros contratos, noutros casos, já não dispõe de condições nem de tempo para reajustar o seu plano de vida à violenta quebra dessa promessa e ao consequente desmoronamento da fase final desse seu plano.

Por isso - e a não ser que me esteja a escapar qualquer coisa que torne este meu raciocínio num grave erro - me parece que aquela norma viola tantos princípios da justiça distributiva - da justiça intergeracional, à equidade, à igualdade, à proporcionalidade, ... -, que não vejo como tal manta possa escapar à faca da vigilância constitucional. E, se não escapar, será um risco desnecessário para a execução orçamental.

E não é apenas a justiça distributiva que está em jogo. É que, ao estender-se às pensões oriundas de fundos de pensões e às rendas vitalícias - que não constituem uma redistribuição contemporânea de rendimento, como é o caso das pensões da Segurança Social ou da Caixa Geral de Aposentações, mas são a distribuição de património já acumulado e que, por direito, pertence aos beneficiários dessas pensões -, a norma pode ainda ser vista como um verdadeiro confisco de património privado.

É pena que tal zelo nunca tenha sido aplicado às rendas no sector não transaccionável. Não só por questões suscitáveis em sede de equidade na distribuição dos imperativos de solidariedade, mas porque aquelas constituem um factor de erosão da competitividade do sector transaccionável, de que depende a recuperação e a sustentabilidade do crescimento da economia.

Enfim, tal como uma andorinha não faz a primavera, uma medida injusta não contamina todo um programa, nem define, só por si, a justiça global desse programa. Embora possa contribuir, desnecessariamente, para a erosão do consenso social e político de que depende o seu sucesso. Preserve-se, pois, o essencial - em que é preciso perseverar, com paciência e estoicismo -, porque ele é indispensável.

Vitor Bento, Economista

http://economico.sapo.pt/noticias/um-mau-passo_158251.html



domingo, 27 de janeiro de 2013

Parabéns à Caixa Geral de Depósitos


Para tratar uma questão rotineira contactei, na última sexta-feira, a CGD da Rua do Ouro em Lisboa e fui acolhido e atendido de forma inexcedível.
Sou cliente antigo e, em geral, os assuntos são corretamente resolvidos. O normal nos dias que correm, em que a banca, toda ela, faz um esforço inteligente para fidelizar os clientes. Mas também já me defrontei na CGD com narizes mais arrebitados e sobranceria subtil. Os picos das curvas, estatisticamente falando…
Porém, desta vez, a par da eficácia na solução do que ali me levou, registei a disponibilidade imediata para pesquisa e prestação de informação, sempre num tom de cortesia acima da média.
 
Vale, por isso, uma justa chapelada.
 
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O aldrabão "exigente"

 

Ontem, a propósito das mexidas na RTP, o ainda "ministro" Miguel Relvas dizia que a operação será "muito exigente".

Fosse alguém responsável, com dignidade e credibilidade sustentadas, a dizê-lo e era provável que fosse levado a sério.

Mas quem o declarou foi um traficante de influências, um aldrabão confesso.

É por isso que quando o Relvas abre a boca, seja lá sobre o que for, só suscita chacota. Porém há que ver os benefícios das suas aparições. Vivemos subsoberanos, andamos a recontar os trocos e as notícias andam enevoadas. Para compensar estas dificuldades, aí temos o bobo da corte a alegrar-nos.

A sua exigência só serve para nos divertir, para sorrirmos ao vê-lo no ecrã e a destar às gargalhadas quando a sua exigência no toca os tímpanos!?

Sem pudor para ostentar o "diploma" de um curso de 36 cadeiras de que fez apenas 4, uma luminária deste jaez  fala em reestruturação exigente! Alguém acredita???

Tão exigente como a decisão radical de privatizar a RTP, privatização que rapidamente passou a concessão e de concessão desaguou em reestruturação. Uma vez mais o diz confirma desmente marca de água da trupe Relvas & Passos!

Entretanto, o zelador do regular funcionamento das instituições, alheio aos desmandos Éticos deste aldrabão, continua em coma político.

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mais uma mentira de Passos, mais uma...

 
Portugal pediu alargamento do prazo do empréstimo
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3007037&seccao=Dinheiro%20Vivo

Depois de meses e meses a negar sequer a necessidade deste alargamento, depois de afirmar que tal pedido descredibilizaria Portugal e depois de recusar vezes sem conta a sugestão do PS, ei-lo!

Esta gente não tem o mínimo respeito pela inteligência dos portugueses.

Leram os manuais de propaganda e até podem ter lido Maquiavel, mas não perceberam que têm de misturar umas migalhas de verdade nas suas frases para que pareçam credíveis. Mas não o fazem..

Mentem todos os dias. São gente sem alma.

Sem alma nem pudor, falam, mas não informam; debitam, mas não comunicam; usam os microfones com um único objetivo: anestesiar o povo.

Para eles os microfones não passam de instrumentos de injeção de contra informação, de dispositivos de inoculação de mentiras longamente amadurecidas.

Está na hora de nos livrarmos desta trupe de mentirosos que nos quer impingir o anacrónico liberalismo selvagem.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dólar do Zimbabué expõe catástrofe e demência


O Zimbabué já foi celeiro da África austral.
Chamava-se então Rodésia e o demente Mugabe ainda não tinha ascendido ao poder.
 
Essa ascenção e os crimes que cometeu flagelaram os zimbabueanos com uma megainflação inimaginável.
 
Fica aqui o testemunho da astronómica desvalorização da moeda.
 
 


















segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Serviço Público Formigarras – Erva-luísa diurética



Também conhecida por lúcia-lima e limonete, uma única caneca de chá de Lippia citriodora à noite garante duplo efeito:
Levantar a meio da noite para urinar;
Voltar novamente à casa de banho.

É garantido e nem precisa, caro leitor, estimada leitora, de beber duas canecas.

Estão disponíveis no mercado com as folhas e ramos em pedacitos. A receita é simples, ferva água e quando borbulhar desligue o fogão e ponha no recipiente uma machinha de erva-luísa seca, de preferência num filtro de rede metálico.

Deixe em repouso cinco minutos e beba com açucar ou sem ele.

Os seus rins vão passar a noite a exercer a sua função: filtar o sangue.

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domingo, 20 de janeiro de 2013

Uma foto que vale meio jornal

 

O EXPRESSO custa 3 euros e o boneco do António, ontem, valeu bem o investimento (isto para demonstrar a valia económica da aquisição).

Pois começa a transparecer que o ministro das Finanças está a aproximar-se a passos largos do longínquo antecessor Salazar. As suas ideias e propostas, as suas opções e decisões são intocáveis, isto é, nada cede a outras visões e sugestões.
"Senhor" da agulha de marear, marca o rumo e a passada, tendo já domado o chefe Passos, pondo-o a dar os passos por si definidos.

E o António, registando o fenómeno neo-salazarista imortalizou-o em traço forte e cores impressivas.

Parabéns ao António e pateada ao Gaspar, com votos de que o Zé Povinho largue aquela peanha de resignação e atire um bom par de patadas no chicoespertismo liberalista dos Relvas & Passos.

 
 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Família Soares "indisposta" e jornal responsável


"Indisposta" para informar

 
 

Mário Soares foi internado no dia 12 no Hospital da Luz com "indisposição" e essa "indisposição" manteve-se até hoje, quando o EXPRESSO noticiou a sua encefalite.
Uma semana "indisposto" e não houve um jornal, uma televisão, um qualquer pasquim ou um simples eco no facebook a dizer que o senhor esteve mal, muito mal. Que media mais indisposta a cumprir a sua missão – informar!

A pedido da família os comunicados do hospital sempre referiram aquela "indisposição".
Ora Mário Soares é uma figura pública de primeiro plano: político desde sempre, teve um papel determinante no PREC, foi PM e PR e mantém uma intervenção política regular e acutilante.
Não é por isso razoável que o país tenha sido mantido na ignorância da doença de alguém que marcou Portugal durante décadas e continua a ter influência no destino de todos nós.

O seu estado de saúde não é "património" exclusivo da família, tanto mais que, como ex-PR, tem um relevo institucional inquestionável.
Por essa razão, a família fez mal em aliciar o Hospital da Luz para faltar à verdade sobre o seu quadro clínico.
A ironia é que a família de um homem tão crítico do modelo soviético seguiu à letra o padrão soviético de filtragem dos dados da saúde dos apparatchiks supremos.
Porém, Portugal é um país livre, tem um jornal que assume a cidadania e tem jornalistas que investigam. E foi apenas graças a eles que soubemos que a "indisposição" de Soares foi uma cortina de mentiras para um "quadro muito mais complexo e preocupante".
Para o EXPRESSO e para os seus jornalistas Vera Arreigoso, João Garcia e Ricardo Costa vai, portanto, a devida vénia do Formigarras pelo seu apego à verdade nestes tempos em que ela é moeda tão depreciada.
E para Mário Soares os votos de rápida recuperação.
 
!!!
 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Soa a Passos

 
Foto de autor desconhecido caída no fb
 
 
Soa a Relvas, soa a Passos,
soa a canalha manhosa,
soa a almoços só ossos,
soa a trapaça engenhosa.
 
 
Manuel A. Madeira
18 de Janeiro de 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

"Islamismo" assassino cruel


Nov. 15, 2012. Maman Dedeou, a 22-year-old laborer, had no lawyer when he stood before an Islamic court judge on charges of stealing a mattress. Afterward, the Islamist police took him to a clearing near the Niger River, where a Senegalese man gave him two injections that put him to sleep. Dedeou woke up in the hospital. His right hand was amputated. He fled to Segou, and then to Bamako where he now is unemployed and lives with relatives. Sudarsan Raghavan/The Washington Post
 
Mutila, mata e aterroriza em nome de pretensa religião, mas não passa de tática de intimidação do expansionismo muçulmano. Como opção militar é praticada desde tempos imemoriais e só a civilização e as convenções internacionais a têm atenuado.

Mas este terrorismo cruel não tem qualquer respeito pela pessoa, é cego ao progresso da civilização e ignora convenções que lhes tolham a mais abjeta ferocidade.

Por isso, são respeitáveis as razões de França para travar a al-Qaeda no Mali e merecem o nosso inteiro apoio.

Aug. 8, 2012. Alhader Ag Mahamoud had his right hand amputated by the al-Qaeda-linked Islamist group Movement for Unity and Jihad in West Africa in the northern Malian town of Ansongo. He was convicted of stealing livestock. Joe Penney/Reuters
 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Elogios e férias ensombram Portugal



O antigo ministro da Economia, Manuel Pinho, não poderia tecer considerações mais elogiosas ao Presidente venezuelano. O ex-governante lembra, aliás, num artigo de opinião no DN, que as “melhores férias da sua vida” foram feitas, justamente, a convite de Chávez.http://www.noticiasaominuto.com/politica/36168/manuel-pinho-e-as-viagens-pagas-por-ch%c3%a1vez

Pinho não percebeu então que foi alvo de uma manobra de sedução de Chavez para reduzir o seu isolamento internacional. Nem percebe agora como o aquele texto vem carimbar a sua inépcia política.
Se o seu empenho ministerial em vender Made in Portugal foi louvável, isso não é tudo. Não pode alinhar o nosso país com um regime de fachada democrática comandado por um demagogo incontinente.
Abrir mercados é uma coisa e outra muito diferente é participar na farsa do populismo ditatorial chavista. Para não dizer que um ministro português a gozar férias de luxo à conta do petróleo venezuelano é de uma indignidade que só ele não vê.
Manuel Pinho, louvado por empresários na saída do governo, bem podia agora ter metido a viola no saco, preservando essa boa imagem. Dele e de Portugal.
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Anúncio – Há um país onde a Ética conta



 
Ex-deputado europeu condenado a 4 anos por corrupção
Ernst Strasser, também antigo ministro austríaco da Administração Interna, prometeu alterar a legislação europeia se lhe pagassem 100.000 euros.
http://expresso.sapo.pt/ex-deputado-europeu-condenado-a-4-anos-por-corrupcao=f779373

Que inveja da Áustria! E que drama não termos leis nem tribunais que façam frente à corrupção instalada.

Mas temos a D. Cândida que diz que não temos corruptos. Coitada, veve noutro planeta; será marciana!?

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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A Luanda que o regime cleptocrático esconde


 
 
E são pontas de lança do seu regime que querem dominar a RTP!!!

Seria lindo, seria, com a "liberdade" da TPA só veríamos celestiais imagens dos instalados na Gomes Teixeira e em S. Bento.

Além da deificação dos ricos e poderosos que nos iriam inocular. Para não falar no total desaparecimento da corrupção que nos impingiriam nos telejornais.

Já agora, alguém viu imagens semelhantes a estas na Televisão Pública de Angola!?









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domingo, 13 de janeiro de 2013

As luvas do Relvas

 

Ontem, pela primeira, vez alguém sem luvas de pelica nem punhos de renda fala nas luvas que Miguel Relvas meterá ao bolso.
Sem rodriguinhos nem meias palavras, diz-se aos berros que Relvas é corrupto.
Verdadeiramente aos gritos, pois foi no programa Sábado à luta dos Homens da Luta na SIC. Os manos do duo cantaram

Oh Relvas, doutor* precoce
Quem foi que te trouxe ávido de heranças?

Carregas censura na boca
Já nem temos roupa. Culpa das finanças!

A privatizar ajudas
Colecionas luvas e a nós atiras ilusões.

Quantas vezes
te agarras à mama

E os outros nem comem,
E os outros nem comem com medo da cana.


Está tudo dito, dito que o Relvas está no bom caminho, a caminho do olho na rua que é o destino de quem tão baixo chegou, chegando ao ponto de ser argumento principal de um grupo humorista profissional.

Boa viagem Relvas.

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* Neste cantinho de Portugal jamais se escreverá doutor a propósito de Relvas sem que um pertinente asterisco não desmascare tão impertinente chico esperto.

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sábado, 12 de janeiro de 2013

Arte homenageia Mandela

 

São 50 placas de aço com 10 metros de altura, cortadas a laser e inseridas na paisagem, representando o 50.º aniversário da captura e prisão de Nelson Mandela, em 6 de agosto de 1962, no próprio local onde tal sucedeu, e que lhe custaria 27 longos anos de cárcere.
 
Obra do escultor Marco Cianfanelli, de Joanesburgo.
 
 

 
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um canhão pelo cu




O texto é de Juan José Millás e foi publicado no espanhol El País em 14 de Agosto passado. http://cultura.elpais.com/cultura/2012/08/13/actualidad/1344875187_015708.html

Reflecte sobre a economia mundial, chamando os bois pelos nomes e faz uma análise do capitalismo que está a incendiar meia Europa.
Formigarras transcreve-o integralmente
como contributo para que não nos agachemos


Um canhão pelo cu

Se bem entendemos, e não é fácil porque somos um bocado tontos, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo de classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.

Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer.

Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.

Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.

A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.

Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública - onde estas ainda existem - os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres. E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.

Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.

A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.

A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.

Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da puta que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.

Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passe a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no cu do sequestrado.


Há já quatro anos que nos metem esse canhão pelo cu. Com a cumplicidade dos nossos. 

Juan José Millas

Portugal feudo de corporações


Ministério Público vai pedir levantamento da imunidade da deputada Glória Araújo
http://www.publico.pt/politica/noticia/ministerio-publico-vai-pedir-levantamento-da-imunidade-da-deputada-gloria-araujo-1580097

Portugal tem na Constituição a igualdade entre Cidadãos (artº 13º) e na lei o deboche do corporativismo que subtrai os políticos e outras corporações à norma geral.

Não há grupo nem tribo que não tenha o seu couto jurisdicional privado; do PR ao PM, dos deputados aos magistrados, dos militares aos polícias.
São as escutas rasgadas, a autorização dos pares para ser julgado, o julgamento em tribunais diferentes dos do Cidadão comum, mesmo quando são acusados de crimes comuns.
Os militares não precisam de Cartão de Cidadão como os concidadãos e os polícias não usam cinto de segurança nos carros de serviço.
Até os advogados têm prioridade no atendimento em organismos públicos.

Temos um regime entre a monarquia medieval e a república de bananas. Salazar deixou uma pesada marca.
Fosse o nosso país um Estado de Direito e todas as normas legais beberiam a igualdade cidadã na CRP.
 
E esta senhora, apanhada a conduzir bêbeda, teria sido apresentada ao tribunal sem este anacrónico protecionismo que a vai bafejar de procedimento em procedimento até ao arquivo final.

Ou, se aparecer um juiz vertical, a uma pena suspensa, que irá festejar para o parlamento. O PS [socialista!?] tem um doentio histórico nesta matéria…

No dia em que a vergonha e a Ética assentarem praça em Portugal o corporativismo oportunista e as suas insconstitucionalidades mil serão mandados às urtigas. Um dia, um dia...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Uma cova à medida do coveiro de Alvalade


 
Os meus amigos esverdeados me perdoarão, mas tenho o dever solidário de os informar que o Godinho Lopes, esse coveiro engravatado, ficava muito bem nesta cova.

Gestionariamente falando, que o homem bem pode viver mais 50 anos, que disso não vem mal ao mundo... nem ao Sporting,. Desde que saia de Alvalade em passo de corrida. O que urge.
 
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Uma chapelada ao autor da montagem, um criativo inteligente, quiçá de lagriminha ao canto do olho.
 
 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Trapalhão afunda Sporting de trapalhada em trapalhada


Vercauteren deixa de ser treinador


As trapalhadas em série
1ª trapalhada – Nomear Jesualdo super treinador, enxovalhando Vercauteren, ou seja empurrando-o porta fora, sem honra nem dignidade (dos empurrantes);
2ª trapalhada – Indefinir as suas funções, chamando-lhe manager (o inglês exibe a pequenez da ratice);
3ª trapalhada – Ele mesmo, Jesualdo, dizer-se treinador dos treinadores;
4ª trapalhada – Pô-lo agora a acumular funções de manager com as de treinador da equipa principal.
Contas feitas, a soma de trapalhadas = Trapalhão = Godinho Lopes.

A série de dúvidas
Curiosidade 1Vercauteren terá sido o treinador que menos tempo ficou em Alvalade!?
Curiosidade 2 – Estará o SCP apostado em conquistar o martírio da maior volatilidade de treinadores em vez de ganhar competições!?
Curiosidade 3 – Jesualdo já terá posto as barbas de molho!?


O Sporting merece mais que trapalhadas e trapalhões.
 

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A arte e o cadáver


 
Esta não é apenas uma demolidora caricatura do António, publicada no EXPRESSO, é um autêntico retrato do putrefacto cadáver político do aldrabão.

Falta o último safanão que o atire borda fora.
 
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sábado, 5 de janeiro de 2013

Crioulo luso-americano mancha Almada

 

Portugal está a ratar a sua identidade.

Aos poucos, a pretexto de falsa modernidade, hoje aqui, amanhã acolá, a nódoa alastra. Ratada num linguarejar que nada tem de nosso, a moléstia corrói-nos.

Em Almada é bem visível.


Se não formos nós, portugueses, a proteger a nossa língua, custe o custar aos negociantes de prédios e dicionários, de centros comerciais e de computadores, vamos pagar caro o desleixo e a vaidade  poucachinha.

Temos de travar o abuso. Como?

É simples,  muito, muito simples: escrevendo em português, dando às coisas nomes em português.

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Os 3 melhores de 2012

 


1. CAOS
Que organização, além do CAOS, proporciona felicidade gratuita aos seus membros!? Talvez só a família ou outros clãs desinteressados, pois a generosidade não é coisa que ande por aí a pontapé.
Pois o Circulo de Atividades Oxigénio e Sol faz finca pé na gratuitidade de todas as suas caminhadas e bate o pé ao mais pintado pela excelência dos seus trilhos e graciosidade das ribeiras, onde é validada a sempiterna entreajuda caótica.
Pé ante pé há 15 anos, sempre por maus caminhos e boas mesas, este grupo de amigos que gosta de caminhar aí está para as curvas. Todas elas…

2. Luís Afonso
As tiras que este irónico criativo serpentino nos mostra diariamente no Público são da mais pedagógica inspiração. Com meia dúzia de palavras ou só por meias palavras explica ao país as fragilidades de discursos e habilidades, as patranhas de gente que fala grosso e não receia questionar barões e corporações.
Foi dos melhores antídotos para a resignação inoculada na sociedade, expondo a outra face da moeda, à revelia da injustiça fardada de becas, nomes sonantes e dinheiro a rodos.

3. Estudantes da António Arroio
Alunos das classes de artes amedrontaram o artista Cavaco Silva, que não teve arte nem coragem para enfrentar o protesto que lhe prepararam.
A programada visita presidencial à escola foi interrompida já Cavaco ia a meio do caminho e foram alegadas razões de segurança para a anular em cima da hora. Segurança...
Que segurança seria perturbada por meia dúzia de palavras de ordem!? Que segurança seria beliscada por adolescentes armados de criatividade e sangue na guelra!?
Só um "presidente" inseguro tem medo de uns quantos cartazes engraçados.
Com um "presidente" desta "força", esperar que tivesse tomado medidas firmes contra o descalabro de Sócrates foi uma ilusão. Como é uma dor de alma ver a sua displicente ausência de cena perante o desvario neoliberal de Relvas & Passos!
 
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Os 3 piores de 2012

 

O pior de todos - Miguel Relvas.
Mentiroso confesso continua no governo; não teve a dignidade tradicional europeia de sair pelo seu pé ao surgirem os fumos que o mancham.

O segundo pior - Passos
Não há dia em que o PM não desminta as tiradas da véspera, tirando toda a credibilidade ao cargo que ainda ocupa.
Enleado nos esquemas lamacentos da Tecnoforma, empresa de barões e candidatos a barões do PSD, de que foi administrador, não tem perfil ético nem de estadista. Fedelho lhe chamaram há poucos meses. Com razão.

Cátedra da vergonha em terceiro
Uma trupe intitulada "universidade" Lusófona que passa certificados a pataco impõe a sua extinção exemplar. Fonte credível garante que além dos 89 da lista do Relvas, o mesmo desempenho pseudo-"académico" chancelou licenciaturas flan a angolanos.

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A queda de Relvas e a subida de novo FMI




"Relvas cai para o último lugar" diz o EXPRESSO.

Em boa verdade se ele não cair rapidamente do governo a dignidade de Portugal cai a pique e cai a máscara a quem deve nortear-se pela Ética !

O que não cai é a pergunta
Para quando um Fundo Mundial de Integridade que resgate Portugal da vergonha de ter um aldrabão no "governo"!?
Este FMI, com gente honrada e diplomados sem equivalêcias traficadas, faria auditorias prioritárias a alguns dos atuais ministros portugueses.
Por exemplo, junto da ministra da justiça apuraria porque não encarrega ela a Polícia Judiciária da investigação dos tráficos que deram origem a "canudos" pretensamente "académicos" a 89 criaturas tipo Relvas.
Ao ministro da educação, Nuno Crato, seria pedida a "demonstração" do impacto das aldrabices Relvas na pedagogia da exigência, seu cavalo de batalha de muitos anos.

Sabe-se quão caras são as auditorias do FMI do dinheiro, pelo que as do FMI Ético não lhe ficariam atrás. Por isso, analisariam amostras, não escarafunchando todos os recantos ministeriais do país, pelo que na primeira intervenção só abordaria mais um ministério, o MNE.

E ao ministro dos negócios estrangeiros seria requisitada a versão final consolidada da Estratégia Nacional de Dissimulação Externa do efeito Relvas na imagem internacional de Portugal. Em especial, a adenda secreta relativa à Alemanha seria minuciosamente estudada. Para tirar a limpo se houve ou não negociações por baixo da mesa para que a chanceler Merkl, na sua visita de Novembro, não risse às gargalhadas quando ouviu Passos prometer honrar compromissos.

Porque tanto tarda este novo FMI!?

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