sábado, 31 de março de 2012

Distração maciça – a guerra boa


Moda mamífera


Seios: As novas armas britânicas de "distração maciça"

Um estudo publicado no Reino Unido revelou que as mulheres britânicas estão a usar cada vez mais o poder de atração dos seus seios para atingirem os objetivos a que se propõem. http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=2392475&seccao=Europa
Oh mamas, para que vos quero!!!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Erro judicial


Este ano a Ordem dos Advogados receberá cerca de 361 mil euros em taxas de justiça, menos um quarto da verba do ano passado. http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2392015


É um erro imperdoável: nem um cêntimo deveria ser cobrado a quem recorre à justiça para ir entregar àquela ordem.

A ministra não teve coragem para fazer justiça com o dinheiro dos portugueses.

Quem quer corporações que as pague. As taxas de justiça deverão custear, exclusivamente, o funcionamento dos tribunais.

Os advogados que sustentem a sua organização corporarativa.

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quinta-feira, 29 de março de 2012

Inteligência contra a patetice


Este é um boneco com caráter de serviço público.

Não bastava o Zeinal Bava, que não articula uma frase sem a infetar com crioulo luso-americano; a epidemia de pequenez está a alastrar. Começou pela informática, passou à economia e agora qualquer pequenote se põe em bicos de pé para parecer sabido, verborreando siglas americanas e enxafurdando o português com termos e códigos tirados dos manuais anglo-saxónicos.

São poucochinhos, mas fazem muito barulho: são de uma patetice estrondosa.

Estão de Parabéns Luís Afonso, o autor, e o Público, pela defesa da inteligência.


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quarta-feira, 28 de março de 2012

5 de Outubro, feriado. Sempre!


Acabo de ouvir o Seguro a opor-se à abolição do feriado do 5 de Outubro.

Finalmente uma ideia, uma solução, uma coisa concreta.

Parabéns ao senhor, com total apoio Formigarras.

Viva a República!!!

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Portugal sem freguesias



1. Para lá da troica
As nossas freguesias remontam a tempos anteriores à nacionalidade, tempos em que as mais variadas tecnologias, dos transportes às comunicações, da higiene à energia e à água eram abissalmente diferentes das que hoje usufruímos no dia-a-dia.
Também a gestão, desde então, deu um salto gigantesco: dos espaços à da habitação, da distribuição de bens à da saúde pública e da recreação à das redes de apoio social.
E hoje a sociedade nada tem a ver com a daqueles remotos tempos, tanto no trabalho como no ócio, na alimentação, no desporto e na educação, nas relações familiares e, obviamente, nos serviços prestados pelas autarquias às comunidades.
Esta evolução exige agora uma tecnicidade incompatível com a dispersão de recursos da administração local, tanto mais que vivemos hoje apertos que continuarão e que determinam, cada vez mais, a máxima eficiência. Com troica ou sem ela!
Por outro lado, as nossas 4.259 freguesias têm 13.697 políticos nas juntas, mais os que aguardam no banco a entrada em jogo, todos fazendo bicha para um lugar com visibilidade. Descontados os muitos homens e mulheres devotados em exclusivo aos seus fregueses, esta é escadinha de ascensão partidária.


2. Competências atuais das freguesias
Para refletir sobre as funções e benefícios da existência deste vasto universo político, importa lembrar o papel das freguesias, pois só ocasionalmente nos apercebemos do que é realizado por estas ou por outras entidades, nomeadamente municipais.
O grosso da coluna que a lei lhes atribui consiste na manutenção de balneários, lavadouros e sanitários públicos, parques infantis e cemitérios, bem como de chafarizes, fontanários e abrigos de passageiros. O fornecimento de material de limpeza e de expediente aos estabelecimentos do 1º ciclo do básico e pré-escolar é outra das suas intervenções, além da gestão de baldios e emissão de atestados e licenças de cães e gatos.
A lista oficial é maior, dado constituírem terminal operacional dos municípios, incluindo a delegação de competências e os protocolos de colaboração. Neste âmbito participam no planeamento municipal de ordenamento do território, em projetos de construção e de ocupação da via pública, no recenseamento eleitoral e na proteção civil e combate a incêndios.


3. Freguesias para quê?
Aqui chegados, em linha com o debate da Reforma da Administração Local, perguntemos: que futuro para as freguesias?
A resposta é-nos dada em função do custo benefício comparativo da alternativa de execução das atribuições referidas no número 2. Freguesias ou os municípios a prestar tais serviços, o que resulta melhor?
Ninguém duvida que os atuais funcionários das freguesias dariam conta do recado se dependessem diretamente da Câmara Municipal. Conhecem o território e as pessoas, as tarefas e os deveres deontológicos e a mudança de supervisão nada alteraria. Deixariam de ter orientações de autarcas fregueses para responderem a eleitos municipais. Os cães continuariam a ter licenças, os mortos a ser enterrados e as paragens dos autocarros seriam pintadas quando fosse caso disso.
Há dias, perguntei a um amigo de uma Junta de Freguesia quais os principais campos de ação destas e falou-me na proximidade às populações e na limpeza urbana.
Curiosamente esta última é tarefa municipal, já que às freguesias compete apenas, recorde-se, a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários, parques infantis e cemitérios, chafarizes, fontanários e abrigos de passageiros. A via pública é limpa pelos municípios, diz a lei, o que faz todo o sentido, pois esta centralização gera significativas economias de escala. E é impensável, no século 21, gerir a limpeza urbana sem equipamentos automáticos, caros, alguns só acessíveis a associações intermunicipais.
E quanto à proximidade com as populações, nalguns casos é útil e noutros não passa de mito útil. Vejamos dois exemplos do concelho de Vidigueira, duas aldeias a uns quilómetros da sede das respetivas juntas de freguesia. Não haverá um único habitante de Alcaria da Serra ou de Marmelar que sinta essa proximidade, pois tratar de qualquer coisa na freguesia é mais custoso do que ir à vila, que exerce força centrípeta pela maior oferta de serviços. Estes não serão casos únicos.
A incorporação nos municípios das competências atualmente a cargo das freguesias tornaria estas dispensáveis. Foram muito importantes, têm lugar cativo na história de Portugal e os portugueses estão-lhe gratos. Mas tiveram o seu tempo, era outro o tempo, um tempo que já passou. O tempo também dissolveu a crucificação punitiva e as sangrias curativas; fez o mesmo aos enterros nas igrejas e erradicou os regedores e o registo civil paroquial. Mudam-se os tempos...

A lei que as extinga converterá a secretaria da freguesia em delegação municipal, para ela transferindo equipamentos e pessoal, com os ajustes que se mostrem necessários.
Porém, há que garantir a representação das populações e essa democraticidade pode ser acautelada com a reformulação do modo de constituição das listas eleitorais municipais. Basta que uma parte dos candidatos seja, obrigatoriamente, residente nas povoações. As aldeias e localidades teriam, assim, o seu deputado municipal a quem bater à porta ou puxar as orelhas.
E não seria a lei que impediria os executivos municipais de atribuírem pelouros territoriais aos vereadores que, por esta via, geririam as delegações municipais nas povoações (herdadas das freguesias).

Conclusão
Um governo forte, convictamente interessado na eficácia e na eficiência na Administração Local, seguirá este caminho. O pessoal político, esse, repudiará a nova matriz local, dirá cobras e lagartos, fará abaixo-assinados e convocará manifestações em nome da salvação da Pátria. Desanuviará à medida que observe outros paises e constate que as subdivisões territoriais limitam a agilidade administrativa e encarecem-na.
Qualquer dia teremos aí um consenso contestatário, aliando a esquerda palavrosa à direita interesseira num chinfrim entre o arruaceiro e o mediático, num clamor de poeira para os olhos.
Logo que esse banzé se esfume, Portugal e os portugueses terão melhor Administração Local: sem freguesias.


Manuel A. Madeira
27 de Março de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Racismo brasileiro



"Apesar de progressos realizados nos últimos tempos o Brasil continua a ser uma sociedade marcada pela diferenciação racial", disse o reitor da Faculdade Zumbia dos Palmares
http://www.voanews.com/portuguese/news/03_26_2012_brasilracism_voanews-144234465.html

Olha que novidade! Basta ver as telenovelas brasileiras, em que só os de sangue "refinado" têm papéis de relevo e simulam a "nata" social.

Não aprenderam connosco, pois os portugueses misturam-se com toda a gente e a todos tratamos por igual, tenham mais ou menos tinta na pele.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Moda: de Pequim ao Vaticano

As fotos são do Expresso: http://expresso.sapo.pt/imagens-que-estao-a-marcar-esta-segunda-feira-26-de-marco=f714557

A feira de vaidades é dos retratados.

Assim como o demagógico oportunismo do segundo, em viagem de propaganda pelo México.




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domingo, 25 de março de 2012

Nova moda retórica – Narrativa


Veio a título substitutivo, tomando o lugar de Discurso.

Até há um mês dizia-se que o discurso de fulano estava eivado de coiso e tal.

Mas agora, sob novos odores retóricos, alega-se que sicrano tem uma narrativa que obnubila as tropelias de beltrano.

E fica um fabiano a pensar o quão inovadores são alguns políticos, alguns pivôs e alguns comentadores, sempre no renovo da narrativa, já que o miolo da coisa é velho velho, tão velho e bolorento que fede.

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sábado, 24 de março de 2012

Dois pantomineiros

Passaram semanas desde que o Estado de Direito foi espezinhado no CCB.

Pantomineiro 1: o Passos, o "pm", que não deu um passo para repor a legalidade no CCB, onde um chico-esperto lhe bate o pé.

Pantomineiro 2: o Viegas, "secretário da cultura", que deu cobertura ao funcionário que manda no CCB e no "governo".

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Estado de Direito – Sim ou não!?

Pouco depois de o Tribunal de Contas negar o "Visto" à construção de TGV, a Soares da Costa, construtora com que Sócrates havia assinado o contrato, anunciou que iria pedir indemnização pelo cancelamento do empreendimento.

As empresas, quando lhes convém, recorrem a batalhões de advogados e pedem pareceres milionários a juristas famosos, mas desta vez, pelos vistos, a SC não percebeu que a assinatura do contrato de nada vale antes do visto do TC.

Não devia ter começado quaisquer obras e nada lhe é devido se a começou por sua própria conta e risco.

Porém, não seria surpreendente que uma "Carta de conforto" tivesse sido então subscrita por um membro do governo dando luz verde para o arranque da obra.

O Estado de Direito rege-se por leis, passe a redundância, e quem assina uma tal carta também tem o dever de saber que a lei exige, a partir de certo montante, o referido visto. E que ele é imprescindível ao início de execução do contrato com o Estado.

Daí que algumas interrogações fiquem no ar:

 A que título pede a Soares da Costa indemnização se começou os trabalhos sem que tenham sido cumpridos procedimentos legais ?

 Havendo a tal carta de conforto, com que legitimidade o representante do governo a subscreveu? Será esse alguém responsabilizado pelo pagamento, do seu próprio bolso, de eventual indemnização atribuída por um tribunal à empresa?

 Se o dito alguém do governo Sócrates usou tal expediente antecipatório, será penalizado pelo Tribunal de Contas ou o Ministério Público desencadeará a correspondente investigação para levar a julgamento quem desrespeitou a lei dos contratos públicos.


Fonte: http://www.ptjornal.com/201203226364/economia/caso-tgv-tribunal-de-contas-reprova-negocio.html

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Aldeões enxertam Vila



A Assembleia Legislativa dos Açores vai aprovar esta semana a elevação da vila da Lagoa, na ilha de S. Miguel, à categoria de cidade, na sequência de uma iniciativa do PS que conta com o apoio do PSD. http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2372547&seccao=A%E7ores

Lagoa tem 9.000 habitantes segundo a Wikipédia; é portanto uma mediana vila à escala nacional.
Ora os deputados aldeões da Assembleia da República e os aldeões das Assembleias Legislativas regionais que dão nome de cidade a vilas são isso mesmo, aldeões. Centrados no caça-votos não se dão conta da diferença entre coisas tão diferentes como vilas e cidades.
Mas, valha a verdade, nem por isso, as vilórias alcandoradas a cidades deixam de ser vilórias. Apesar do postiço penacho.
De facto, só uma urbe populosa, de muito mais que nove mil habitantes, com sólido PIB de serviços e indústrias e uma vida cultural e desportiva expressiva é verdadeiramente cidade. Ou não!?

Certo, certo é que a açoriana Lagoa, continuará uma bonita vila, cujas belezas continuarão a merecer a nossa a visita. Apesar da etiqueta que políticos provincianos lhe vão enxertar.
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terça-feira, 20 de março de 2012

EDP suga portugueses


Sem margem para dúvidas, José G. Ferreira, da SIC, põe o dedo na ferida, mostra para que foram os chineses buscar um cartel de barões para a pretensa supervisão da EDP: para encherem os bolsos a quem já os tem a abarrotar.

Está aqui, preto no branco:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jqAnktfokXw

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segunda-feira, 19 de março de 2012

Cinco balas no futuro da Guiné-Bissau


Luto carregado

Ontem à noite, no rescaldo do ato eleitoral, cinco tiros expuseram a gangrena político-militar vigente na Guiné-Bissau.
Vários assassinos com fardas militares, em data e hora escolhidas a dedo, aniquilaram o futuro desta terra ao matar um dos seus. Os cinco estrondos abafaram as palavras de políticos e militares que peroram inconsequentemente sobre estabilidade sempre que têm um microfone a jeito. Palavras ocas, nada mais que palavras.

Não se conhecendo ainda qual o PR eleito, já se sabe o quão frágil será o seu mandato. A não ser que tenha uma coragem hercúlea e seja capaz de mobilizar vontades fortes e estabelecer alianças decisivas.
Entretanto, há dias, um C 130 nosso tinha levado material sem o qual as eleições não se teriam realizado.
Mas já é tempo de estancar o desperdício de recursos portugueses dados de mão beijada àquele território, pois acabam por ter um efeito perverso.

Os políticos guineenses acomodaram-se há muito às maiores tropelias dos seus militares e à pedincha a Portugal e a outros amigos. Quando, para salvar as aparências, fazem eleições, lá estão os nossos meios a caminho de Bissau: técnicos, computadores e sabe-se lá que mais e a que custo.
Os chefes de insubmissão militar aos órgãos de soberania, que comandam sucessivos assassínios de políticos, generais e oficias de patentes diversas, têm de ser isolados e neutralizados. Terão de sentir que só há ajudas à Guiné-Bissau depois de extirpado o cancro que provocam.
Até lá Portugal pouco pode fazer pelos amigos guineenses, a não ser com sinais fortes que penalizem tais assassinos: suspensão de voos TAP, interrupção de quaisquer empréstimos e doações financeiras e retirada do embaixador, deixando no terreno o SIED e pouco mais.

Haja uma concertação com outros países e os mandantes impunes de tantos crimes talvez percebam que é tempo parar o estrangulamento da Guiné Bissau.

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sábado, 17 de março de 2012

Uma boa surpresa


Todos os que foram a uma consulta médica nos últimos tempos e trouxeram uma receita, provavelmente tiveram-na trancada, inibindo a substituição de medicamentos nela prescritos por outros de iguais dose e princípio ativo.

E só há dias pela primeira vez tive na mão uma em que os receitados podiam ser todos substituídos por genéricos.

Foi uma boa surpresa. A corporação começou a abrir brechas no corporativismo e no "congressismo".

Este médico, inovador, inspira-me confiança.

Pois se as drogas são as mesmas e o INFARMED as garante, porque raio os interesses hão-de impedir a utilização de genéricos, genericamente mais baratos?

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quarta-feira, 14 de março de 2012

O bom-senso regressou

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As oito crianças que estão à espera de um fígado em Portugal deixam de ser obrigadas, a partir de quinta-feira, a viajar para Espanha, com o regresso dos transplantes a Portugal, um ano após a sua suspensão. (Lusa, 13.3.2012)

Primeiro, a maternidade de Elvas foi encerrada e as mães da raia foram recambiadas para Badajoz pelo ministro Correia de Campos.

Os partos, tal como outras especialidades, exigem "mão" treinada, sem o que que os riscos podem ser fatais. Por isso, Elvas não podia ter maternidade, mas deveria ter podido enviar as parturientes para outra maternidade alentejana, não para o estrangeiro.

Depois foi a suspensão dos transplantes infantis em Portugal. A sua reativação é tão louvável, tal como será o cancelamento dos partos de portuguesas em Espanha, que deve ser rapidamente tratado.

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terça-feira, 13 de março de 2012

"Obama's empowerment"


Fruto da indiferença do presidente dos EUA para com os cercados palestinianos, os sionistas bombardeiam terra alheia com a mesma crueldade com que Hitler assassinou homens e mulheres, velhos e bebés judeus.

Esta é mais uma amostra do flagelo que é o fechar de olhos da "comunidade internacional" e do seu mortiço instrumento, a ONU, aos recorrentes crimes sionistas.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

"Não tenham pena de nós"



Sendo o genocídio um crime hediondo universalmente reconhecido, a não escolarização das crianças é outra crueldade que se lhe assemelha, mas tolerada.

O analfabetismo é um alfobre de pobreza atávica, com as conhecidas sequelas de fome extrema, doenças sem esperança e a cegueira da intolerância, em especial para com os povos, costumes e crenças desconhecidos.
Fornece, por isso, exércitos de reserva onde os militantes do desprezo pela vida humana recrutam para espalhar, ainda mais, o sofrimento de muitos milhões de pessoas.

É o caso do Afeganistão, onde o fanatismo da expansão do islamismo usou e ainda usa o obscurantismo para fazer das raparigas serventuárias abúlicas de pais e irmãos, tios e primos, maridos e namorados. Não escolarizando as meninas, serão sempre curtas as suas ambições e frágeis as escapatórias à mão de ferro dos tiranos familiares e dos mandantes pretensamente religiosos.

É contra isto que esta mulher trabalha.

Em meados dos anos 90, Sakeena Yacoobi deixou os Estados Unidos, onde era médica, e regressou ao Afeganistão para criar uma ONG que gere mais de 150 projetos de educação e saúde. No passado, recebeu várias ameaças de morte. O presente continua a ser um caminho minado para quem trabalha pela emancipação da mulher. Apesar das dificuldades, Sakeena gosta de sublinhar por que luta: “Não quero que as pessoas tenham pena de nós. Não queremos dinheiro. Queremos desenvolver as nossas próprias capacidades através do ensino.” http://pt.euronews.com/2012/03/08/a-guerra-pela-educacao-no-afeganistao-e-paquistao/

Merece a nossa estima. Nossa, da nossa civilização.

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sexta-feira, 9 de março de 2012

O temeroso


Não teve visão nem coragem para tomar decisões no momento certo;

Continua a fazer de economista;

Desculpa-se agora com a deslealdade de Sócrates, que não lhe facultou dados. Num livro, faz a triste figura de figurante, esquecido da de estadista, que lhe compete. Foi infeliz, dirá o trombone do PSD, o sr. Marcelo, mas infelizes somos todos os que lhe aturamos as tiradas senis.

Chama-se Aníbal e conquistou assim, com todo o mérito, o direito a esta imagem na galeria dos Presidentes, no Palácio de Belém:


Alguém compreende, justifica ou aprecia um presidente que badala a sua própria inépcia!?

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulheres Pedagogas


Postal CITE *


Hoje, Dia Internacional da Mulher, relembremos a igualdade com os homens, coisa que tarda.

Tarda em termos de salários, na dignidade atribuída a alguns dos seus trabalhos  e tarda na sua própria assunção da pedagogia da igualdade.

Enquanto tolerarem companheiros e maridos que "ajudam" em casa em vez de partilharem tarefas...

Enquanto não educarem os filhos rapazes e raparigas em idênticas tarefas domésticas...

Enquanto se lamentam da sobrecarga que suportam estão a alimentar a desigualdade!

Só lhes resta um caminho: ser pedagogas. Só assim teremos a humanidade mais 50% por 50%.


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Extinguir as freguesias


Pediram-me para subscrever algo contra a extinção da minha atual freguesia de residência, Ramada.

Porém, sou tão ramadense como fui montemorense e serei o que aí vier: um postiço morador nas ondas dos interesses partidários.

É tão artificial a fusão desta com outras freguesias como foi a sua criação.

Portugal está tão retalhado por interesses instalados que acabar com todas freguesias, isso sim, seria uma reforma administrativa louvável.

As freguesias não têm dimensão para economias de escala em vários setores. Nem muitos concelhos a têm, pelo que se associam em entidades intermunicipais. E bem.


Cemitérios e jardins, urinóis e caca de cão, tudo isso depende do orçamento municipal. Então para quê uma tão vasta e cara “escola” de políticos!!!???

Bastam delegações municipais nas terreolas.

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quarta-feira, 7 de março de 2012

Coelho cobarde



A CGD bateu o pé e o governo encolheu-se.

Os pilotos da TAP abanaram as asas e o Coelho meteu-se na toca.

A cassete social democrata da salvação nacional através dos cortes salariais vai no pior caminho. O que inicialmente era um imperativo nacional é agora um tapa destapa em que quem tem força faz o "governo" de Coelho mostrar que a não tem.

No caso da TAP até era tão fácil, mas seriam precisas "unhas"! Coragem de pôr os pilotos em sentido, pois além da recusa dos cortes salariais, exigem participar na privatização da companhia. E isto não é sindicalismo, é negócio.

Não é necessário ser um jurista por aí além para saber que tal exigência colide brutalmente com a lei. Os sindicatos não podem comer do bolo da privatização. Mal declarassem greve seria decretada a sua nulidade e quem a fizesse levava com a requisição militar. Permanente, com determinação.

Porque carga de água há-de Coelho dar aos privilegiados pilotos e aos caixeiros o que o mesmo Coelho tira aos outros?

Onde está a igualdade? Onde pára a justiça?  Que é da distribuição equitativa dos sacrifícios?

Esta cobardia de Coelho e do seu governo tem um efeito imediato: a frustração de muitos. E nunca se sabe onde vai desaguar a revolta dos que vão pagar o défice com os seus magros rendimentos.

Mas tem um aspeto positivo: fica-se a conhecer melhor a criatura, um fala-barato!


Note bem: o chico-espertismo do BE também já deu sinal da estirpe dos seus chefões. A desigualdade nos cortes salariais foi agora mesmo abençoada pela boca do anterior chefe parlamentar, o Pureza! Uma esquerda de gente fina...

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terça-feira, 6 de março de 2012

Crença no português

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Vi há pouco uma bem intencionada promoção da cidadania responsável, impulsionando a autoconfiança dos portugueses: Acreditar.   Em inglês!!!

Até dói.

É tristonha a moda de recorrer ao inglês por dá cá aquela palha. Subjacente a essa ideia parece haver uma procura de bênção externa às nossas iniciativas. Que contradição...

O que temos é de acreditar em nós e comunicar essa crença em português para persuadir concidadãos dos caminhos a calcorrear. Mesmo ao dirigirmo-nos a estrangeirados e a quem usa e abusa do crioulo luso-americano.

E se quisermos transmitir esse nosso crer lá para fora, o resto do mundo só dará por ele em função dos frutos dessa determinação: a pontualidade e a eficiência, a disciplina e a inovação, a persistência e a perfeição do trabalho (seja ele qual for).
Os bens e serviços daí resultantes são o cartão-de-visita, não o uso interno de inglês… a não ser que queiramos passar por apagada estrelinha do império anglo-saxónico.

Mas devemos ser fluentes em inglês? Claro que sim, mas isso é outro capítulo; chama-se exportação.

!!!

segunda-feira, 5 de março de 2012

Da Islândia com amor


Acusado de ter ocultado informações enquanto primeiro-ministro da Islândia e de ter responsabilidade no colapso financeiro do país, Geir Haarde sentou-se hoje no banco dos réus refutando todas as acusaçõeshttp://aeiou.expresso.pt/geir-haarde-o-primeiro-politico-a-ser-julgado-por-ma-gestao-de-um-pais=f709349#ixzz1oHi7AkPC

Quem nos dera que o precedente crie raízes no continente europeu, especialmente por terras lusas.

Ainda há dias o CM falava numa colossal fortuna da família de um político português a banhos em Paris e não constou que o PGR tenha mexido uma palha.

E é tão necessário que os sinais exteriores de riqueza saltem para o interior dos tribunais...

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Apenas loucos, apesar do rótulo




Matar um bebé é o mesmo que fazer um aborto, dizem estudiosos http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2336738&page=2
São apresentados como especialistas em ética médica...

Não dizem o método de assassínio, se a tiro, à facada ou à catanada.

E matar estes tresloucados quantos bebés pouparia!?
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quinta-feira, 1 de março de 2012

Viegas revogado


Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

O secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas disse ontem em entrevista à TVI que vai "usar a possibilidade" de aperfeiçoar o Acordo Ortográfico. A Secretaria de Estado da Cultura esclarece as declarações. http://aeiou.expresso.pt/afirmacoes-de-francisco-jose-viegas-sobre-acordo-ortografico-sao-clarificadas=f708216#ixzz1no0DqhoH

E o esclarecimento apenas esclarece o que não diz: que o senhor Viegas foi apertado, teve de dar o dito por não dito, pois falou demais.

Tradução: meteu o rabo entre as pernas.

Tinha de meter, pois pôs na corda bamba um acordo arduamente negociado com o Brasil letra a letra e à beira de estar ratificado pelos outros países lusófonos.

Envolve a edição de milhares e milhares de livros e manuais escolares e não podia ser atirado às urtigas porque um funcionário do CCB adora consoantes mudas.

A boa notícia é que ele e o que espezinhou o acordo no CCB vão aguardar remodelação piando fininho. Vai uma aposta?

???

Contra o franquismo encoberto

Um vídeo de Almodovar que explica a perseguição judicial ao Juiz Baltazar Garzón:




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