quarta-feira, 31 de julho de 2013

Abuso da língua franca enfraquece o português

 

Há umas décadas, o self-service chegou a Portugal, Stop foi incorporado no Código da Estrada e muita gente passou a fazer uns biscates em part-time. Mas continuámos a falar português.

Entretanto chegaram os informáticos, que nos atafulharam de hubs e passwords, drives e default, tags, sites e up grades.

Até o ministério da Educação, na sua medíocre cretinice institucional, adotou rankings na avaliação da produtividade escolar.

E uns quantos enfatuados, invejosos da parolice ministerial, usam listagens e printar com o mesmo ar emproado com que disparam vistes e comprastes. O que já não é falar português.

Entretanto, a investigação e o mercado, a publicidade e a vaidade não param de nos presentear com smartphones e tablets e outros gadgets. E todos os dias nos seduzem com aggressive marketing , low cost e outras sales techniques.

E a gestão foi contaminada por um tal frenesim de linguarejar à gringo que um aprendiz de management consultant não se priva do flaveur de behavior. E enquanto o account manager oferece custom surveys e garante um rápido break-even, o presidente de CA, de olho nos stakeholders, debita os soundbytes make money, revenue e profit com fervor de noviço.
 
Dúvidas!? Perguntem ao Bava da PT, que vos dará um comprovativo oral recheado de 80% de buzzwords. Mas será isso falar português!?

Com a música, mais um terramoto assolou a nossa língua. Cultural programmers em íntima partnership com senior producers, atentos às best songs do world music enchem estádios onde não se canta uma palavra em português.

Os music agents rejubilam, o português é desprezado, massacrado e diluído e cá vamos nós, "cantando e rindo". Com razões para chorar.

Ora é hora de refletir.

As línguas vivas vivem do que as envolve, e Portugal, estando na interceção de tantas tendências linguísticas, está no seio do império americano.

Naturalmente que as tecnologias e a música americanas, os negócios e o cinema americanos, a comida e a cultura americanas nos influenciam.

Sempre assim foi e assim continuará. O efeito centrípeto das culturas dominantes alicia seguidores a arrasa tradições. Mas queremos demolir o português!?

Às vezes parece que sim, utilitariamente umas, outras tantas por mimetismo pacóvio.

Seja como for, é exagerado tanto anglicismo. Por tudo e por nada lá vem o palavrão anglo-saxónico. E o paradoxo é mais evidente quando os falantes cacarejam crioulo luso-americano para interlocutores pouco rodados nessa língua ou alheios à gíria setorial em inglês.

Deixam uma forte marca de fracos comunicadores, de vendedores que mascaram as limitações do produto com palavras ocas. Mas dão especialmente uma indelével imagem de pequenez, de poucachinhos de saltos altos.

Se há umas décadas usávamos umas quantas palavras inglesas, se alguns neologismos fabricámos a partir delas, a verdade é que hoje o português está infestado de termos dessa origem. Muitos introduzidos pelos canais cientifico e tecnológico, comercial e cultural é verdade, mas tantos deles desnecessários por termos cá as respetivas traduções.


Bom será que não esqueçamos que os utilizadores multinacionais dessa língua franca planetária não mexerão uma palha em defesa do português. Esse é um esforço nosso.
 
Uma necessidade nossa: os portugueses defenderem o português.

 

terça-feira, 30 de julho de 2013

De mosca-morta a ex-ministra

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Maria Luís foi a uma comissão de inquérito na Assembleia da República ler – sim ler, palavra a palavra – uma declaração acerca das suas declarações sobre swaps.

Uma pessoa sem estaleca para dispensar a cábula não é verdadeiramente ministra.

Ainda por cima com o título de ministra de Estado. Ministra de Estado quem não tem "unhas" para explicar as suas intervenções nestes negócios milionários!!!

Que levasse as suas notas, como tantos fazem, seria razoável, mas ler, ler como debutante adolescente não lhe dá credenciais de Ministra das Finanças.

E Marcelo R. Sousa, que ontem a etiquetou de peso-pluma, foi demasiado brando.

Qual peso-pluma, a senhora assegurou apenas lugar cativo no campeonato parlamentar dos peso-mosca!

Mosca-morta, bem entendido, o que quer dizer ex-ministra a curto prazo.

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domingo, 28 de julho de 2013

A arte de desmascarar mitos

 

 
O de hoje é um dos muitos mitos desmascarados pelo António, no EXPRESSO.

O mito de que o PM é PM, quando, afinal, não passa de indisfarçável plasticina política amassada, torcida e retorcida sem pudor nem protesto.

Não me lembro de ler textos do António, no EXPRESSO ou noutro veículo, mas os seus quadros desmentem, bem melhor que qualquer texto, a nua realidade política portuguesa.

O seu traço forte, autêntico e despojado de rodriguinhos traduz em imagens o que muitos gostariam de esconder a sete chaves.

No caso presente, que melhor artigo ou mais acutilante análise poria às claras a triste figura de Passos!? Nem se esqueceu de pôr andas ao "vice"...
 
O ainda PM e pomposo pimpão, metido no bolso por um Portas que se faz grande à custa da pequenez do Passos!
 

Grande António, Parabéns.
Muitos Parabéns por esta obra de arte analítica!!!

 
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sacrfícios do povo e carrões dos figurões


Uma dúzia e meia de secretários do remendado"governo" Portas & Passos tomou posse em Belém. E foi novo corrupio de Audi, Mercedes e BMW rampa acima, a caminho dos esgares presidenciais.

O exemplo vem de cima, com Cavaco a manter o orçamento da presidência igual ao de 2012. Ele, um continuado papagaio da partilha de sacrifícios. Um homem indigno do cargo que ocupa, um fala-barato, inconsequente, é o que ele é.

Ah, e autoelogiado "economista" que não devolveu ao Estado os lucros leoninos das ações da SLN, mesmo depois de se saber das traficâncias e crimes de Oliveira e Costa, o arquiteto da monumental fraude BPN.

 
Mas voltemos à frota de luxo.
 
Há um bom par de anos um governo britânico, numa situação de depressão económica, cortou na frota automóvel. Substituiu os carros ministeriais por Mini, sim os da Morris, exatamente o contrário do que fez o Passos, que mal chegou ao poder comprou um Mercedes topo de gama.
 
Pois esse governo de Londres foi criticado por tal compra não ter passado de poeira para olhos eleitorais, já que foi uma despesa adicional sem compensação na venda dos veículos usados anteriormente.
 
Nós nem precisamos que este ou qualquer outro governo troque, de uma assentada, todos os carros de luxo por carros de preço compatível com o nosso PIB. Seria tão criticável foi o londrino.
 
Por cá, o que precisamos, antes de mais, é de gente no governo capaz de olhar à volta e observar o contraste do seu exibicionismo com a pobreza de muitos e muitos concidadãos.
 
Tivesse Portugal um Presidente, governo, deputados e oposição responsáveis, com sentido de Estado e razoabilidade política só comprariam automóveis Made in Portugal. Temo-los cá bem bons e a sua compra pelo Estado Português criaria emprego para portugueses.
 
 
Enquanto não os temos, temos trapos brancos para acenar a estes despudorados políticos que usam o poder para satisfação das suas vaidades pessoais, indiferentes ao interesse nacional. Apesar de o invocarem a torto e a direito.
 
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terça-feira, 23 de julho de 2013

A notícia do dia – BPN no "governo"




Os novos governantes tomam posse amanhã, mas já hoje o "governo" Passos perdeu a legitimidade.

Do novo plantel faz parte Rui Machete, presidente do conselho superior do grupo BPN / SLN em 2007/9. http://expresso.sapo.pt/quem-e-rui-machete-o-novo-mne=f822345

Que desplante!!!!

Como se não bastasse ter sido comandado por Portas como um boneco de plasticina, desde o início desta rotura governamental, Passos afunda ainda mais a imagem de Portugal.

Que credibilidade a dum homem envolvido num banco que foi o pote sem fundo de figurões do PSD e a quem os tribunais investigam!!!

Muito frágil se sentirá o ainda PM para se socorrer de tal criatura...

E que muito mais frágil deixa Portugal. Que rica imagem projetará o MNE para a comunidade internacional... Que fonte de chacota!


Todo "governo" merece trapos brancos, que lenços são mal empregados.

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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Um tormento por desvendar

 


O senhor Cavaco, PR para mal dos nossos 'pecados', diz que o governo fica.

Mas fica quem, o 'irrevogável' Portas no MNE ou um instável manhoso vice PM a calcar o PM e a enxovalhar Portugal !?

Salvação Nacional é isto, três semanas de tricas, três tristes figuras e um figurão sem Norte!?



Trapos brancos a essa gentinha, que nem lenços merecem!

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quinta-feira, 18 de julho de 2013

O tranquilo sono de Cavaco nas Selvagens


 

O Presidente Cavaco dormirá hoje na Selvagem Grande, uma ilhota do arquipélago da Madeira.

Situado a 250 Km a Sul do Funchal, o sub-arquipélago das Selvagens é de importância estratégica para Portugal. Não só pela sua fauna marítima, ainda pouco estudada, pelo potencial económico, mas especialmente pela reafirmação da nossa soberania naquelas terras.

E também pelo futuro.

Os espanhóis estão de olho nelas, pois ficam a menos distância das Canárias que da Madeira e em tempos não muito distantes sobrevoavam-nas com aviões de guerra com intenções nada claras. E não são de fiar.

Não nos esqueçamos que o rei de Espanha, esse declarado "grande amigo de Portugal", levou a banda de música de Olivença ao Funchal!!! Há bem poucos anos e na silenciosa presença do mesmo Cavaco que hoje por ali levanta a bandeira portuguesa.

Ora a dormida do Presidente da República naquela parte de Portugal reafirma a nossa autoridade e assegura um futuro com águas territoriais inequívocas. Imaginemos o que seriam plataformas petrolíferas ancoradas nas águas das Selvagens num ambiente de indefinição territorial…


Em boa verdade, o Presidente estará ali aprestar um serviço a Portugal, como lhe compete.
Durma ele um sono tranquilo e os portugueses poderão sonhar com uma tranquila exploração económica daquelas ilhas. No futuro.

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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O papa-cuspo

Chegou-me como A melhor da semana, mas duvido.

Esta obra prima de análise política, especialmente enquanto não forem travadas as investidas do volúvel e oportunista Portas a lugares de dignidade nacional, bem merece ser

A melhor do mês

 
Portas não tem parceiros e não tem correligionários porque não tem maturidade para funções de responsabilidade.
 
Parceiros são pessoas leais, que honram a palavra dada; quem não o faz não é parceiro, apenas um fingido e fugidio negociante de trampolins.
 
Por isso PP será sempre um aguado placebo conjuntural, nunca parceiro sólido, credível e fiável.
 
E os seus companheiros de partido, submetidos às suas descontroladas emoções, não passam de quebradiços brinquedos. Apesar de compensados pelas efémeras presenças televisivas.
 
A todos maltrata, pelo que resta a devida chapelada ao desconhecido criativo autor desta notável peça de sarcasmo, que tão bem retrata o figurão que tão má figura faz Portugal fazer.
 
 

sábado, 13 de julho de 2013

Manipulador sem espinha nem pitada de vergonha


É um aldrabãozeco sem escrúpulos, um ator de ópera bufa capaz de fingir a maior pose de Estado enquanto esfaqueia pelas costas quem obste às suas diatribes de troca tintas saloio.

Faz dos seus mais próximos marionetas desengonçadas, fazendo-os dançar o seu vira não vira, como se viu no dia em que apresentou a "irrevogável" demissão. Os ministros do CDS foram ao conselho de ministros e não foram à posse da ministra Luís enquanto os jornais noticiavam e desmentiam as respetivas demissões.

Por isso e porque os portugueses gostam de conhecer quem está no poder, aqui fica um forte traço da personalidade de tão fraca figura. Do Portas, o Paulinho das feiras, evidentemente.

Ei-lo estampado na imagem que melhor poderia retratar o seu modo operatório:

 
Para comodidade do leitor, aqui se reproduz a parte que interessa da legenda do Cocktail do Sol.

A imagem, aparentemente, é anódina. Foi captada nos Jerónimos, na primeira missa de Manuel Clemente como cardeal patriarca de Lisboa. Mas, vendo com mais atenção, repara-se na presença de Maria Barroso e na atenção de Passos Coelho, concentrado no telemóvel. Mas o curioso não é isto. Enquanto o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Henriques Gaspar, permanece impassível ao lado de Passos Coelho, o agora vice-primeiro-ministro Paulo Portas, de mão na cara, espreita por cima do ombro do chefe do governo a mensagem que este lê no seu telemóvel.

 

Como o Sol prestou um inestimável serviço a Portugal, daqui vai, desta singela peanha, uma chapelada a tão eloquente imagem e ao oportuno fotojornalista que caçou o fingidor com a boca na botija.

 !!!!!
 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

O frágil autoritarismo da D. Assunção

 
 
 

Assunção Esteves, a jovem reformada que preside ao parlamento:

Não fomos eleitos para ter medo, para ser coagidos e não ser respeitados.

Sem perfil parlamentar, Assunção Esteves hoje mostrou a sua frágil figura, bufando e ameaçando.

E chamar carrascos aos manifestantes denota uma total falta de bom senso pessoal e um desastrado desequilíbrio político. Apesar de a sua vida à sombra da política e do PSD, mesmo quando vestiu a farda de juíza do Tribunal Constitucional.

Veio depois à televisão branquear as suas arrogantes, desproporcionadas e inapropriadas afirmações no hemiciclo.

Mas os seus sorrisos de plástico apenas confirmam a impreparação para cargo tão importante como a de Presidente da Assembleia da República. Os seus tiques autoritários sem a correspondente estaleca são evidentes. A demonstrá-lo, as suas desabridas tiradas e investidas contra a própria equipa, que já chegaram aos jornais.

Não tem, portanto, condições para continuar numa função que exige sábia resposta à natural turbulência destes tempos de aperto.
 
 
Por isso mesmo, daqui se lhe acena veementemente com um trapo branco, que ela nem lenço merece!

 
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terça-feira, 9 de julho de 2013

Enxovalho do PS



As fronteiras entre a vaidade e a ambição e entre a farsa e a insensatez não são definíveis a régua e esquadro.

Muito menos quando se trata de políticos.

E a fronteira é tão ténue que quando esses políticos moderam a ambição para as últimas filas do hemiciclo ninguém dá por eles. Nem pelo ridículo em que caem por ação e omissão.

Porém, figuras de proa estão permanentemente sob mira e também escorregam. Mas uma coisa é a escorregadela ocasional, outra bem mais marcante é não dar uma para a caixa. Ser um zero. Não ter nascido para aquilo. Ser mestre em omissões – não ter uma ideia, uma solução, um projeto! Simplesmente não ter visão...

É o caso de Seguro, o ainda chefe do PS. Retórica e mais retórica é o seu instrumento quotidiano. Nada mais que retórica. E sempre a reboque de palavras alheias. O PM diz A*, pois Seguro dirá Z. Passos garante* e logo Seguro se multiplica em contra garantias.

Conclusão evidente: O homem é oco, oco e balofo, e ai de nós se chega a PM.


Pois o Formigarras não está só nesta avaliação. O Contra Poder da SIC, emitiu ontem uma demolidora peça com este separador:


 


 
Depois dela, uma pessoa de bom-senso, ponderada, bem aconselhada, saía de mansinho ou com estardalhaço justificador, mas saía. Saía pelo seu pé para não sair mais tarde aos trambolhões, flagelado pelos eleitores.

E saía também para não enxovalhar o seu próprio partido. O PS merece mais; merece e precisa.
Precisa urgentemente de um líder com opções claras, exequíveis e que deem esperança aos portugueses.

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 * Apesar de o que Passos diz e garante não ser garantido e logo ser desdito.

 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Maria Luís terá um gesto de dignidade!?




Depois do que o putativo vice Portas dela disse, a  ainda ministra das Finanças refugiou-se num silêncio depressivo. Até fugiu ao debate parlamentar que se seguiu à sua posse.

Tem um assomo de honorabilidade e bate com a porta ou mantém-se no governo por fidelidade a Passos ou para abafar o estrondo das swap!?

Quem cala consente, bem sabemos, mas também sabemos a quanto obriga a gratidão pela ascensão política!

Pois, mas o Ministério das Finanças exige um titular forte, não uma figura amachucada como plasticina barata nas negociatas da teatral "irreversibilidade" do Portas.

Tenha Maria Luís um resquício que seja de amor próprio e apresentará a demissão logo que Cavaco carimbe a suserania de Portas sobre as finanças.

Uma pitada de dignidade, só uma, e sairá pelo seu pé.
Não o fazendo, ficará como o bicho de conta, enrolada nas suas fragilidades pessoal e política.

???

domingo, 7 de julho de 2013

CDS 'rouba' cassete ao PC

 

 
Mal um governo toma posse, ainda nenhum ministro sabe onde é a casa de banho do seu gabinete e já o PC "exige" uma nova política.

Ninguém lhes liga, mas eles clamam aos ouvidos moucos com a velha cassete: Nova política!

É óbvio que a cassete tem subjacente um modelo [paradigma, dirá o seu setor "intelectual"] de dois propósitos. Primeiro, com o barulho mediático querem parecer combativos aos olhos de um certo Zé Povinho. Por outro lado,  tem um efeito catalisador de energia da massa associativa.


Ora o "roubo" do CDS do Paulo Portas traduziu-se na imposição de Nova política! ao Passos, que a engoliu como preço a pagar pelo poleiro.

Porém, ao contrário do PC, Portas parece ter conseguido mais poder com chinfrim palaciano  do que com as "ações de massas". Veremos...

Veremos, pois ao folhetim ainda falta o carimbo de Cavaco. Mas com o "arrojo" a que este nos habituou, é possível que a "irrevogável" golpada de Portas seja premiada.

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

E se o Paulinho das feiras fosse ao Bulhão?

 

 

Durante anos Paulo Portas exibiu os seus esgares demagógicos pelos mercados e feiras de Portugal.

Apertou a mão e beijou vendedores e peixeiras  – muito diferente de cumprimentar  – num grotesco caça votos.

Agora, depois das suas opções de manobrista saloio, de chico esperto político, quem lhe apertaria a mão se fosse saracotear-se no Mercado do Bulhão, no Porto!?

E que troco lhe dariam as peixeiras do Bulhão se lhes aparecesse a querer beijocá-las!?

Suspeito que entrar no Bulhão, sim, entraria. Desde que a PSP lhe fornecesse um batalhão de guarda costas.

Por isso e porque Paulo Portas não respeita o povo adiará a visita; sabe bem que lhe podia sair a fava...


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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Belém – Coragem precisa-se


Urgente
 
 
 
 
Precisam-se, por ali, "unhas" e das grandes. O brilho não conta, o que conta é a rapidez da entrega e no sítio certo.
 
 
A verdade que, tivesse-as o Cavaco no sítio e o trafulha que anda a brincar à irrevogalidade da sua demissão, teria sido demitido em três tempos.
 
Um gesto firme do "pr" e Portas teria sido desautorizado, publicamente encostado à parede e travadas todas as suas veleidades de projeção individual à custa de Portugal.
 
É uma vergonha, uma indignidade para o nosso país, que este maquiavelzito de pacotilha ainda esteja a negociar a subida de alguns degraus na podre hierarquia do pobre Passos!
 
Como já aqui tem sido escrito, Portugal há de sobreviver à tróica e ao Passos, ao Cavaco e à dívida, tal como sobreviveu ao rei fundador.
 
Mas esses eram outros tempos, foram tempos de determinação e coragem, coisa que agora tanto falta a quem tanto fala em Constituição e tão pouco faz para a defender.
 
 
Solução?
Todos para a rua: Cavaco, Passos e Portas.
E o Sócrates corrido da RTP, obviamente.

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terça-feira, 2 de julho de 2013

Circo Portugal – Portas salta para colo de Seguro

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Portas apresenta demissão em ruptura total com Passos
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/detalhe/paulo_portas_apresenta_demissao.html

Ontem Portas anuiu à reconfiguração do ministério das Finanças, mas hoje, a meia hora da posse dos novos governantes, informou Portugal de que roía a corda.
 
Roeu-a em comunicado que  terá chegado simultaneamente ao PM e às redações dos media.
 
É suposto que o líder de um partido político seja emocionalmente equilibrado, ponderado e um estratega inequívoco. 
 
Não o foi Portas, como não foi sequer um tático inspirado. Não passou de volúvel salta-pocinhas que vislumbrou na queda de Passos o seu trampolim para um próximo governo PS.
 
PP exibiu a sua mais vincada faceta de manobrista provinciano para quem a lealdade vale tanto como a autenticidade dos seus esgares.

Tendo em conta que palhaço foi termo há pouco legitimado pelo Ministério Público na etiquetagem política, a atual situação não passa de palhaçada. Com o palhaço Portas a lamber-se por um lugar num governo PS. 

Tudo isto é traficância política. 

E sem ele o nosso futuro será bem melhor.
Portas prestou um serviço a Portugal ajudou a que nos livremos de Passos e das suas políticas de desesperança.

Não se esqueça Seguro do seu taticismo e o seu papel neste circo ficará para as calendas. Sem Passos nem Portas recuperaremos alguma esperança.

 

Mais um esgotamento ministerial


AR 30.Junho.2011 [EXPRESSO]
 

Vitor Gaspar caiu ontem. De ministro das Finanças.

E terá respirado fundo, profundamente aliviado!

Não caiu, saiu pelo seu pé, dirão alguns.

Ai caiu, caiu! Caiu na tentação de ser político, apesar de o seu perfil ser apenas técnico.

A política é muito desgastante, pois é um meio onde a lealdade escasseia, mas abundam turvas águas, jogo por baixo da mesa e caneladas de todas as direções.

E quem não tiver CV blindado, nervos  à prova de bala e lábia desenfreada rapidamente vai às cordas.

Foi o que aconteceu a Gaspar. Obediente crente do radicalismo financeiro, aplicou a receita troiquiana sem olhar ao desespero que provocou nem se preocupar em fazer aliados. E estoirou, exausto.  Porque não tem estaleca política.

Não confessou a exaustão como Relvas, mas ao reconhecer que a sua credibilidade foi minada [ontem, na carta de demissão] assume o seu próprio esgotamento.

Além da resistência  psicológica, um político carece de visão estratégica para o seu próprio mandato, visão essa que permite repartir o fôlego por toda a maratona.


A conclusão é óbvia: não há ministérios técnicos e não basta ser técnico para dar um bom ministro.

!!!

Muito mais que bairrismo

.Porto é capital do bairrismo. E muito, muito mais que isso...






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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Português trapalhão



O vídeo, contundente, desanca nos advogados brasileiros que deturpam a sua língua mãe.

Muito do que ali é dito aplica-se a Portugal, e não só aos de direito, pois temos por cá muitos “há des” e “vistes” inchados dos seus canudos.

O português do advogado: