quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Guiné sem TAP até prisão dos golpistas



Já não era sem tempo!

A TAP suspendeu os voos para Bissau depois de pressões para transportar para Lisboa sete dezenas de sírios indocumentados.

Há inclusive notícias de que a tropa fandanga, de Kalashnikov em punho, coagiu os pilotos para embarcar aqueles cidadãos da Síria com falsos documentos turcos. Apesar de a fraude ter sido verificada inequivocamente.

Portugal tem responsabilidade na reprovação dos golpistas de 12 de Abril de 2012 e do pretenso governo por si imposto.

Temos uma longa ligação histórica, o guineense comum é pessoa de bem e Lisboa é uma porta de escape às arbitrariedades e crimes medievais de tais golpistas.

Se, face à tumultuosa situação síria, se compreende o desespero que levou aquelas dezenas de pessoas a procurar segurança através de passaportes falsos, já é intolerável o comportamento da anarco-narco-ditadura guineense.

O regime golpista pisou o risco! As relações entre Estados assenta na confiança mútua e o transporte aéreo exige estritas regras de segurança. Ambas foram espezinhadas no início da semana pelos bandidos armados instalados no poder na Guiné-Bissau.


Por isso, fez bem a TAP em reagir assim à última gota de prepotência violenta.

E melhor fará Portugal em interromper sine die todos os voos da transportadora aérea para aquele território* até à reposição de padrões civilizacionais.
 
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 * Não é Estado, pois só o é enquanto são respeitadas normas constitucionais, há obediência militar ao poder político e o direito prevalece sobre a barbárie da força bruta.

No caso da Guiné-Bissau, só a deposição da cúpula militar e a sua prisão em cadeia estrangeira o garante.

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