sábado, 12 de julho de 2014

Cortar relações com a barbárie israelita



As relações entre os Estados civilizados pautam-se por princípios de razoabilidade, interesses comuns e pelo direito internacional.

E esse direito tanto tem caráter de acordo bilateral, tratado globalmente subscrito, como resolução das Nações Unidas ou normas de agência internacional.

É sabido igualmente que sendo lei, é a lei do mais forte, por isso tantas vezes ignorada por Estados párias, potências arrogantes ou por governos constituídos por meliantes de fato e gravata.

É o caso de Israel que, espezinhando todas e quaisquer normas que a civilização moldou ao longo de milénios, assassina, cruel e arrogantemente, quem quer que se lhe oponha. Incluindo os donos da terra que almejam roubar, os palestinianos.

Presentemente, com sanha nazi, bombardeia a Faixa de Gaza, tendo provocado dezenas de mortos.

E porquê? Para vingar a morte de três adolescentes israelitas mortos na Cisjordânia. A Cisjordânia ocupada manu militari.

Num Estado civilizado, governado por pessoas decentes, esse assassínio seria investigado e os seus autores levados à justiça.

Não foi o que aconteceu. Sob o pretexto de represália, o governo de Netanyahu está a atirar sobre aquela parte da Palestina o arsenal fornecido pelo governo dos EUA ou por estes subsidiado.

E o que faz Portugal, o Portugal governado pelo Passos e supervisionado por Cavaco!? Nada. Encolhe os ombros. É lá longe...

Mas é coisa nossa, o nosso país não se pode alhear daqueles cruéis ataques a pessoas – pessoas, senhor Passos, pessoas senhor Cavaco – indefesas, à mercê de mísseis milionários e de ódios demenciais.


Ora Portugal tem uma palavra a dizer. Somos um país pequeno, pois somos, mas seremos grandes se assentarmos as nossas relações internacionais em princípios civilizacionais, não cobrindo interesses abusivos  nem ignorando crimes grosseiros e infrações básicas à dignidade e segurança das pessoas.

A história da Europa está repleta do arrependimento dos muitos que fecharam os olhos à ignominiosa baioneta alemã de 1939.

E a nós, que adotamos sãos princípios civilizacionais e respeitadamos o direito internacional, não podemos pactuar com quem os despreza tão frequente como grosseiramente. Por isso, para que não legitimemos aqueles abomináveis crimes sionistas, resta-nos um caminho: cortar relações com Israel.

Assim daremos ao mundo civilizaddo um sinal de que não fingimos ignorar a usurpação do território da Palestina nem toleramos o massacre do seu povo.


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