quarta-feira, 11 de abril de 2018

Militares sem armas desarmam Portugal



Está nos planos previstos na Estratégia de Combate, aprovada em 2015 no domínio da cooperação entre militares e polícias

E diz a notícia que "as Forças Armadas vão poder participar em operações de segurança interna, em casos de ameaças ou incidentes graves, como o terrorismo. Regras sem exceção: os militares atuam sempre sob o controlo operacional do responsável das polícias que está a comandar a operação, estão desarmados e a sua ação tem um prazo definido no tempo."

Militares desarmados é o mesmo que dar batatas e carne, azeite, sal e alho ao cozinheiro e proibi-lo de os utilizar!

Militar, por definição, combate. Especialmente com armas. Sem elas são tarefas de logística, informações, operações importantes, porém auxiliares. E esta é apenas uma parte do todo militar. Em boa verdade, tropas desarmadas são um perigo para o país e para as próprias unidades.

Por caricato que pareça, se um rádio militar, um cantil, for alvo de tentativa de furto, o soldado que o tem ao seu serviço terá de pedir intervenção policial para travar o ladrão.

Claro, os picuinhas dirão que a Constituição inibe a intervenção militar interna. Leituras de picuinhas! Daí desarmarem a tropa.

Ora a regulação da intervenção das Forças Armadas em assuntos de segurança interna, segundo o constitucional Artigo 275º, é remetido para a lei. E essa lei deve, portanto, ter a elasticidade necessária à defesa militar da República. E defesa militar implica armar a tropa. Tropa não é tropa fandanga!

Quem não se lembra das notícias do roubo dos paióis de Tancos e de que os soldados que os protegiam não tinham munições nas suas armas!?


E se aqueles picuinhas, os governantes legalistas e os deputados abúlicos que fabricam e aprovam leis de segurança interna estão assim tão condicionados por interpretações restritivas, então que revejam a Constituição da República.

A não ser que prefiram dar fisgas à tropa...

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