terça-feira, 9 de julho de 2013

Enxovalho do PS



As fronteiras entre a vaidade e a ambição e entre a farsa e a insensatez não são definíveis a régua e esquadro.

Muito menos quando se trata de políticos.

E a fronteira é tão ténue que quando esses políticos moderam a ambição para as últimas filas do hemiciclo ninguém dá por eles. Nem pelo ridículo em que caem por ação e omissão.

Porém, figuras de proa estão permanentemente sob mira e também escorregam. Mas uma coisa é a escorregadela ocasional, outra bem mais marcante é não dar uma para a caixa. Ser um zero. Não ter nascido para aquilo. Ser mestre em omissões – não ter uma ideia, uma solução, um projeto! Simplesmente não ter visão...

É o caso de Seguro, o ainda chefe do PS. Retórica e mais retórica é o seu instrumento quotidiano. Nada mais que retórica. E sempre a reboque de palavras alheias. O PM diz A*, pois Seguro dirá Z. Passos garante* e logo Seguro se multiplica em contra garantias.

Conclusão evidente: O homem é oco, oco e balofo, e ai de nós se chega a PM.


Pois o Formigarras não está só nesta avaliação. O Contra Poder da SIC, emitiu ontem uma demolidora peça com este separador:


 


 
Depois dela, uma pessoa de bom-senso, ponderada, bem aconselhada, saía de mansinho ou com estardalhaço justificador, mas saía. Saía pelo seu pé para não sair mais tarde aos trambolhões, flagelado pelos eleitores.

E saía também para não enxovalhar o seu próprio partido. O PS merece mais; merece e precisa.
Precisa urgentemente de um líder com opções claras, exequíveis e que deem esperança aos portugueses.

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 * Apesar de o que Passos diz e garante não ser garantido e logo ser desdito.

 

2 comentários:

RAQUEL MARK disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RAQUEL MARK disse...

É isso mesmo - sem tirar nem por.