domingo, 5 de outubro de 2014

Costa e Cavaco desonram o Povo e a República




Acabo de ver e ouvir os protestos cidadãos de quem foi à Praça do Município lisboeta participar nas comemorações da Implantação da República e encontrou um muro de silêncio.

Nem ecrã gigante, nem altifalantes e nem uma varanda vibrante.

Tudo intramuros, entre os barriga cheia, incluindo um corrupto recentemente condenado.

O Cavaco falou de compromissos interpartidários para a "salvação" do regime constitucional, mas o Zé Povinho, a essência da democracia, foi escorraçado da principal comemoração.

Um dia se saberá o porquê desta elitista, fingida e cobarde fuga dos políticos ao povo português.

Porém, ficou patente a monstruosa hipocrisia do Cavaco e a ignóbil cobardia do presidente da Câmara de Lisboa. O primeiro papagueia ecos populares, mas foge do povo a sete pés, até dos miúdos da escola António Arroio fugiu.

E o Costa, eleito primeiro socialista em primárias, foi um primário moço de fretes do ainda PR.

Tivesse António Costa verticalidade republicana e afrontaria Cavaco, bater-lhe-ia o pé, nem que tivesse de ser o único a discursar na varanda de 1910.

Preferiu pactuar, meter o rabo entre as pernas, esconder-se do povo que o elegeu há uma semana. Mostrou a sua máscara, o seu fingido socialismo.

Juntaram-se ambos, o Costa e o Cavaco, ao Passos que eliminou o feriado do 5 de Outubro, símbolo maior da República.

Qualquer dos três são indignos dos cargos que ocupam. Desonram Portugal e a sua História, nela conquistando o lugar de fugidias figurinhas.


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