Gente do cinema
manifesta-se frenta à AR
Quer uma lei que lhes dê dinheiro.
Ao ouvir, manhã cedo, uma homem do ramo dizer que uma pequena taxa resolvia o problema, não posso deixar de pensar como é cómodo pedinchar em vez de fazer filmes que nos cativem.
E Margarida Gil, presidente da
Associação de Realizadores, apela à salvação do cinema português.
Eu também apelo, mas aos realizadores para que reflitam sobre
quem mata o nosso cinema:
– Porque são os Manuéis de Oliveira subsidiados apesar de os
seus filmes serem vistos por meia dúzia de pessoas?
– Porque gostam os portugueses do cinema americano?
– Porque havemos de ir ver filmes portugueses e sair de lá a bocejar?
Realizadores e argumentistas, programadores e financiadores: – Acordem!
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