A professora era vigorosa e o aluno ponderado. Tão tão, que media cada palavra e a resposta frequentemente tardava.
O conteúdo raramente a desiludia, mas a lentidão exasperáva-a. Tão tão que o invetivava:
– Oh rapaz, despacha-te lá que não temos o dia todo!
A cena repetia-se e quando a paciência se esgotava, acabavam-se-lhe os incentivos, as ajudas e lá vinha a artilharia verbal:
– Tu não deves ter sangue! Tens é capilé nas veias!
Outros tempos, outra pedagogia, pedagogia da pesada.
!!!
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