A detenção de Pedro Infanda estará alegadamente relacionada com declarações proferidas a uma rádio privada guineense, onde o advogado terá dito que o capitão-de-mar-e-guerra Zamora Induta não deveria ser o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e que há generais ainda no activo para assumir essas funções. Zamora Induta explicou que Pedro Infanda foi detido no âmbito de medidas preventivas. [http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/africa/Advogado-Pedro-Infanda-foi-entregue-pelos-militares-Ministerio-Publico,ab91eb1c-c421-4013-9d9a-be9aa7c141f0.html] Sem legitimidade, a tropa guineense, agora a mando de Induta, espezinha a lei guineense, desautoriza as autoridades judiciais e intimida os Cidadãos. Este grave sintoma ditatorial perspectiva novas desobediências militares, ainda mais graves, se não mesmo sangrentos ajustes de contas. Quando acordará a comunidade internacional?
E quando perceberão os militares daquele pobre país que, ou cumprem padrões minimamente civilizados, ou terão, uns a seguir aos outros, destinos trágicos?
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