segunda-feira, 30 de março de 2009
Prenúncios de carnificina na Guiné-Bissau
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Comunidade Económica de Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO) estão a preparar a constituição de um contingente militar para garantir a segurança na Guiné-Bissau, disse hoje o primeiro-ministro cabo-verdiano.
E para garantir a protecção das instituições, de altas individualidades e do processo eleitoral na Guiné-Bissau.
http://aeiou.expresso.pt/guine-bissau-cplp-e-cedeao-preparam-contingente-militar-para-o-pais---pm-cabo-verdiano=f506102
Terá sido o Governo guineense a fazer o pedido. Mas tenho sérias dúvidas de que os chefões da tropa queiram esta “ajuda”. Um força simbólica será trucidada logo que se interponha nos seus interesses ilegais e ilegítimos. Com uma alternativa: assassínios selectivos, em que é mestra. Mais fácil para a mafia militar e dá menos nas vistas, qualquer comissão de investigação os branqueia.
Mesmo que esteja a ser pensado um sólido contingente de combate, há que lembrar a presença militar senegalesa de há poucos anos: sofreu uma carnificina. Qual é o país disponível para mandar os seus filhos para a morte na Guiné-Bissau? Portugal? Espero bem que não!
Só um dispositivo colossal, com sólidos aliados locais e sem limites ao poder de fogo, poderá enfrentar com sucesso unidades vingativas, combatentes manipulados, pobreza extrema e desprezo pela vida alheia.
Não acredito que seja constituído tal contingente. E mandar uns quantos pelotões, mesmo de forças especiais, talvez só acicate os militares assassinos da Guiné. E vai dar no mesmo: mortes e mais mortes de quem em nada contribuiu para os descalabro guineense.
Então não há nada a fazer!? Há: acções cirúrgicas realizadas pelos poderes legítimos, para tal devidamente guarnecidos.
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