segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Foram duas amiguinhas

Quadras caminheiras



Foram duas amiguinhas
Caminhar a Cabidelo.
Ambas saíram fresquinhas,
Eram ambas só folguedo.


Desde Gaia até à Granja
Foi pé na terra, pé no mar,
Num instante, que nem canja!
Depois, só gemer, só penar…


Zezinha da Mata penou
Dores de grande tortura;
E a Leonor barafustou
Farta de tanta lonjura.


No fim, de má catadura;
Minha perna, meu artelho!
Ambas à cata da cura:
Do branco, tinto ou verdelho.


No Domingo, vigorosa,
Só se viu uma amiguinha,
A outra, muito queixosa,
Curou a dor na caminha!


Aprendam, oh amiguinhas:
Descanso cura mazelas
Com petiscos e pinguinhas,
Paio, chouriço e morcelas!


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