sábado, 6 de novembro de 2010

As luvas de pelica, o buraco e o "high cost"

As que vi eram pretas e não tinham laçarote


Nunca me tinha cruzado com hospedeiras da TAP com luvas de pelica. Das boas, das de pele finíssima!

Pois há um mês, lá estavam elas a receber-nos com tais luvas de frisos verdes a contrastar com o preto clássico. Ficam bonitas as raparigas e as senhoras.

Mas, mas, mas...

Hoje o avião é um meio de transporte, não uma passerelle, nem sequer o local mais indicado para exibição de guarda-roupa ou apresentação de fashion trends.

Será que o senhor Fernando Pinto, o presidente da empresa, e seus consultores financeiros, pensarão que tais  arremedos de elegância conquistam quota de mercado?

O que seguramente não fideliza é mandar os passageiros para uma bicha onde lhes entregam uma sandes e uma bebida. Nem sequer um mísero saco nos deram. Em Roma.

Um par de luvas de pelica equivale a quantas refeições ligeiras a bordo!?

As contas a vermelho, de que a TAP não se livra, seriam melhoradas se abandonasse o vestuário de luxo dos seus assistentes de bordo. Bastaria olhar para o lado.

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