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Pela primeira vez na história, a NATO e a Rússia, os dois blocos inimigos da Guerra Fria, vão colaborar, no âmbito do sistema de defesa anti-míssil. (http://www.publico.pt/)Isto assenta no novo Conceito Estratégico, não publicado nem pela NATO nem pelo nosso MNE.
Porém, do que ouvi, palpita-me que o conceito estratégico da NATO, de tão bonzinho, terá mais cláusulas secretas (o tal anexo 25F16HQ) do que o que será publicado em bonitas brochuras azuis.
Como é que se alarga a intervenção reduzindo os motivos de beligerância?
Com declarações vagas – para não melindrar ninguém nem espantar a caça – e acordos secretos cuja existência é desmentida a pés juntos.
Sendo a parceria com a Rússia uma garantia de paz, até de paz duradoira, os interesses em jogo sobrepor-se-ão às declarações altissonantes do Secretário Geral Rasmussen. Medvedev já deitou água na euforia, ao referir que importava o estabelecimento de relações de confiança.
A solução a que chegarem, Rússia e NATO, para a Geórgia, que ambiciona integrar a aliança e do que Moscovo desconfia, dará o tom dessa confiança.
Então se verá se a guerra fria foi enterrada ou apenas congelada.
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