quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Outback – Dia 2

3 de Agosto


A primeira noite passada num acampamento permanente foi rampa de lançamento para pó e aranhas, osgas e beliches nas tendas, que nos acompanharam até à saída do Outback.



Casas de banho e lavandaria

A verdade é que neste imenso descampado não se viu algo com semelhança a um hotel, pousada ou simples pensão. Pelo contrário, cruzámo-nos com muitas caravanas, carros com atrelados e carrinhas com equipamento de dormida. E as pequenas e quase cilíndricas botijas de gás sugeriam que por perto haveria um fogão pronto para a refeição seguinte.

Invariavelmente, chegámos aos acampamentos noite feita, o que dificultava a instalação, ou seja, tirar o pó do colchão, abrir o saco-cama e encontrar os carregadores de pilhas e baterias no saco de viagem.

A primeira e mais importante operação foi sempre a de deitar a mão ao frontal, que, logo de início aprendemos a ter sempre a jeito. E a ver os companheiros a deambular de lamparina elétrica na cabeça, no pescoço ou os círculos de luz a vasculharem as tendas à cata de qualquer coisa que persistia em se manter fora do alcance.

Mas tudo tem uma parte menos… e não fossem os frontais e nunca ninguém teria visto pó a mais nem se queixaria das osgas e aranhas como companheiras de pernoita!

Este foi um dia forte em figuras rupestres com 20.000 anos segundo o catálogo.  Boas tintas usaram os artistas em Ubirr, no Kakadu!







Também houve subida ao afloramento rochoso com vista a perder de vista.





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