terça-feira, 16 de abril de 2013

Argúcia, Ministério de Estado e estado da argúcia


 
Um dos paus mandados de Paulo Portas veio a público dizer que a Economia deveria ser promovida a Ministério de Estado. E logo Álvaro, o ministro na berlinda, bateu palmas, sim senhor, é isso mesmo!
Como se ser de Estado contasse alguma coisa neste jogo de forças em que a força do ministro Gaspar – de Estado – faz o que muito bem entende, fazendo Passos fazer de PM decorativo.
Ansioso por se manter no poder, mas sem força para afrontar Passos, Portas manda recados para dentro do campo como se ele próprio não estivesse a jogar!
E é dentro das quatro linhas que as finanças têm dado absoluta prioridade às contas certas arrastando a economia para incerto futuro.
Esse é o problema.
Mas parece haver alternativa. Ecos vários fazem crer que se deve infletir tal caminho, o que o CDS subscreve, mas não convence Gaspar, o contabilista que despreza a Curva de Laffer.
E Portas, à falta de melhor, levanta a voz, qual arguto ventríloquo. Argúcia homóloga à do aplauso do Álvaro, sitiado no campo minado entre o guardião da tróica e a comunicação social a que não caiu no goto.
 
Ora não é com burocratas ansiosos por carimbos Ministério de Estado que a economia sai do charco e Portugal levanta cabeça. É com políticas, com políticas de outros políticos, nunca com Passos e Gaspar.

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