domingo, 25 de janeiro de 2009

Guerra sem mísseis nem minas?



Nem um blindado pelos ares, nem meios aéreos a deitarem fumo!
E se havia helicópteros paradinhos, mesmo a pedí-las!

Lembram-se dos mísseis Stinger que, parece, obrigaram à retirada soviética do Afeganistão? E que em Angola produziram estragos pesados nas FAPLA até a UNITA deixar de ser conveniente! E lembram-se do que as minas anti-carro fazem a camiões, jipes e tanques de guerra?

Apesar da actual tecnologia anti-minas, um campo minado é transponível, mas os carros de combate deixam ali muito ferro retorcido e esturricado e corpos esfrangalhados.

 Pois nada disso se viu na última invasão nazi da Palestina!!! Porquê? Então não havia, pelo menos, meia dúzia de Stinger e nem uma reserva mínima de minas anti-carro na Palestina? Só encontro uma explicação. O Hamas não tem armas para combater, nem sequer beliscar, o poder militar sionista, pelo que tem uma estratégia de guerra de baixa intensidade.

Se provocar danos maiores do que a morte de umas dezenas de pobres jovens judeus corre o risco de uma invasão em massa e sabe disso. Como sabe que isso seria arrasador para a causa da emancipação da Palestina a médio prazo, mesmo com Obama.

 A opção estratégica de só flagelar interesses periféricos sionistas permite-lhe continuar a mostrar ao mundo o estofo assassino de Telaviv. Mesmo sendo uma estratégia de sangue, do sangue árabe de civis, homens, mulheres, crianças...


1 comentário:

Anónimo disse...

A estratégia ds palestinianos de toca e foge tem a ver com a dimensão dos apoios que terá, ou seja interessa aos vizinhos manter o status de "guerrilha" mas sem fazer grandes ondas, até porque assim os "mentores" podem sair-se sempre bem e a qualquer momento.Este conflito tem que ser resolvido no âmbito da ONU, e a CE terá um papel muito importante.