quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Juiz postergado pela história
O Juiz Edgar Lopes disse, na TSF, não sei quê... postergado.
A escrever assim as suas sentenças, o juiz gasta o tempo a consultar dicionários. O de português erudito, o da populaça, o do calão e o da gíria, o de sinónimos e as folhinhas dos antónimos. Sem esquecer o das expressões latinas. E o do latim jurídico!
E a sentença em lume brando, à espera de palavrões que nem 5% dos portugueses percebem o seu significado!!!
Não vale a pena atirar pedras à lei, ao legislador, ao governo e ao parlamento se os juizes continuarem a escrever como o Juiz Lopes usou postergado. Quem, cidadão comum, percebe!?
E ninguém me faz crer que as sentenças quilométricas não podem ser reduzidas a metade, a um terço ou às linhas estritamente necessárias para fundamentar o necessário.
Sem rodriguinhos.
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