Patrick Monteiro de Barros foi anteontem entrevistado por Mário Crespo na SIC e defendeu a construção de uma ou duas centrais nucleares em Portugal.
Relativizou os perigos do nuclear com tal desenvoltura que, às tantas, me pareceu que queria fazer crer que esta tecnologia seria até mais benigna que um lagar de azeite.
E gabou tanto o atual governo como depreciou o anterior. Talvez por este lhe ter dado alguma esperança e por Sócrates recusar liminarmente a geração de eletricidade através daquele meio.
O grave acidente na japonesa Fuchuquima, há um ano, que deixou o mundo de coração nas mãos durante várias semanas, foi por ele atirado ara trás das costas. Receavam-se explosões de dimensões inimagináveis, coisa que o senhor Barros reduziu a quase nada.
O homem é um vendedor de palavra fácil e aplaudiu terríveis equipamentos com toda a veemência, tal como outros vendem banha da cobra. Palavras, palavras e mais palavras, sedução, só vantagens, uma energia delicodoce.
E uma grande doçura para ele, candidato a dono, sócio, promotor ou comissionista...
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E uma grande doçura para ele, candidato a dono, sócio, promotor ou comissionista...
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