domingo, 29 de novembro de 2009

Portugal com prisão pertétua


Um assassino tirou hoje a vida à sua mulher e a um soldado da GNR, este no próprio posto policial. http://www.publico.clix.pt/Local/homem-mata-a-tiro-a-mulher-e-militar-da-gnr_1411905

Será, no máximo, condenado a 25 anos de cadeia, se umas manigâncias processuais ou atenuantes amigais não reduzirem a pena.

Daqui a poucos anos estará cá fora, quem sabe se a matar mais pessoas.

Depois de bom comportamento prisional, justificado com a meticulosa organização da biblioteca da cadeia ou de comoventes aulas de moral cristã aos outros prisioneiros e eficaz arrependimento fingido, será libertado.

Se, antes disso, não tiver saídas de fim-de-semana ou outras mais condescentes, as chamadas precárias...

Entretanto, o governo e a assembleia da república (isto é, o legislador, nas pessoas do primeiro-ministro, do ministro da justiça e dos deputados) fazem de conta que não é nada com eles.

No mínimo dos mínimos, impõe-se que Portugal adopte a prisão perpétua efectiva de assassinos, isto é, sem quaisquer libertações sob nenhum pretexto. Isto, enquanto a União Europeia tolerar o assassínio impune em nome dos direitos humanos.
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