terça-feira, 27 de abril de 2010

Boa prática alemã, nada mais

A germano-turca Aygül Özkan tornou-se hoje o primeiro ministro muçulmano na Alemanha, apesar de ter defendido a retirada dos crucifixos das salas de aula das escolas públicas, gerando polémica no seu próprio partido, a União Democrata Cristã (CDU). http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1554575&seccao=Europa

Era preferível que a entrada de uma muçulmana num governo não tivesse sido notícia. Significaria a laicidade efectiva de um país. A religião é uma opção individual de que não se deve fazer alarido nem explorar politicamente.

Notícia mesmo, uma grande notícia para o mundo, seria uma mulher, muçulmana ou ateia, entrar num governo árabe. Seria um excelente sinal ter uma mulher de cara destapada, civilizadamente, no governo do Irão, da Arábia Saudita ou do Sudão.

Com isso, sim, toda a humanidade rejubilaria.

Mas esta entrou num governo da Alemanha. É uma notícia banal num país normal.

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