fecundadas com folgança,
suor, abraços, diferenças,
tingidas a tinto e papança.
Sem mercantil atoleiro,
o finca-pé da cartilha
é custo zero costumeiro,
alicerce de sã partilha.
E sempre por maus caminhos,
boas mesas celebrando,
com iscas, bogas, copinhos,
todos iguais abraçando.
Sejam pretos, arianos,
mouros, galegos dragões,pardos, gordos e ciganos
ou magros, pencudos, gingões!
Não aventamos detritos
e nada se traz do campo:raras peras, poejitos,
um ou outro figo lampo!
Nunca se culpam os guias
de desnorte ou imprevisto,nem das soberbas enguias
lá numa aldeia de xisto…
Isto é o caos! foi berrado.
No grupo errante – alarido!Veio de valente alquebrado:
tinha sido o CAOS parido.
Manuel A. Madeira
18 Outubro 2011
2 comentários:
Reflexões e ficções, humor e contradições. Contitos de bichos e de CERTA BICHARADA
De repente, assim de repente, fez-me lembrar o caso JP, onde se apregoava o valor dos organizadores como se fossem impunes a todo e qualquer valor moral..., um exemplo concreto:
- Duarte Lima terá sempre direito à presumível inocência dentro da classe (exceto para os invejosos), mas se fosse um "borrabotas Kquer" ninguém se pronunciava, a não ser, claro está, pela culpa.
Bichos e Borrabotas ...
Bjkas Manuel,onde andas?? <3
Se queres ver bicharada representativa da nossa sociedade procura no Formigarras e lê "Fazer figura".
Onde ando? Por essses trilhos fora.
Um abraço
Manel
Enviar um comentário