Vi há pouco uma bem intencionada promoção da cidadania responsável, impulsionando a autoconfiança dos portugueses: Acreditar. Em inglês!!!
Até dói.
É tristonha a moda de recorrer ao inglês por dá cá aquela palha. Subjacente a essa ideia parece haver uma procura de bênção externa às nossas iniciativas. Que contradição...
O que temos é de acreditar em nós e comunicar essa crença em português para persuadir concidadãos dos caminhos a calcorrear. Mesmo ao dirigirmo-nos a estrangeirados e a quem usa e abusa do crioulo luso-americano.
E se quisermos transmitir esse nosso crer lá para fora, o resto do mundo só dará por ele em função dos frutos dessa determinação: a pontualidade e a eficiência, a disciplina e a inovação, a persistência e a perfeição do trabalho (seja ele qual for).
Os bens e serviços daí resultantes são o cartão-de-visita, não o uso interno de inglês… a não ser que queiramos passar por apagada estrelinha do império anglo-saxónico.
Mas devemos ser fluentes em inglês? Claro que sim, mas isso é outro capítulo; chama-se exportação.
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