terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ministério e sindicatos contra o ensino

A rejeição de vagas e quotas é incontornável para os sindicatos. Para Fenprof, FNE e Fenei/Sindep, o prolongamento das negociações é uma hipótese quase tão incontornável como a rejeição em relação a "mecanismos administrativos" que condicionam a progressão dos professores, "por decisão política e não por mérito".  http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1441400

Que discurso tão elaborado para justificar a ambição "sindical" de uma pseudo-avaliação! Os Professores aceitam a avaliação sem receios de maior, mas os que não têm perfil para a função, esses berram que querem avaliação, embora não digam em voz alta que querem uma "coisa" para inglês ver, inconsequente. Sem que dela resulte a diferenciação dos muitos bons - que os há - e dos fracotes, que os sindicatos não assumem existir. E há, oh se há!!!

Sem quotas não há verdadeira avaliação, dado o laxismo instalado. Por isso, a guerra tem, nesta altura, uma baixa intensidade, na expectativa de que a ameaça subtil surta efeito. Numa lógica de escalada, a estratégia sindical, muita dela alimentada pelo PC, é a de eliminar, um a um, os factores que garantam uma verdadeira diferenciação dos desempenhos docentes.

Como o Ministério da Educação já afirmou que as quotas vão manter-se, embora sejam "um dispositivo em cima da mesa", o braço armado deste partido já estará a lamber-se por mais esta vitória.

O que seria a derrota de Portugal, do futuro da juventude e o descrédito dos verdadeiros Professores! A aventura Alçada-Vilar não augura final feliz, nem que mascarado de sorrisos tácticos...

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1 comentário:

ocontradito disse...

http://ocontradito.blogspot.com/2009/12/porque-nao-avancamos-na-educacao.html