A Beira teve um investida cartesiana na sua toponímia. Pelo menos no Folgosinho e na Figueira da Foz. Distantes no espaço, próximos no método. Vejamos.
No Folgosinho as travessas são indexadas às ruas. Mesmo estas, pelo menos as aqui apresentadas, são elas próprias subsidiárias de Bairro e Largo. Comecemos por aqui, pelo Largo da Fonte do Outeiro, superintendente de ruas. Há mais, mas fiquemo-nos por estas.
Perto deste largo, o Bairro do mesmo Outeiro tem ascendente sobre outras ruas, ficando documentadas duas, uma das quais com a placa escondida por um poste de eletricidade.
Entretanto, a independente Rua do Outeiro tem travessas à sua conta, registando-se a 4:
Para não maçar os leitores ficam só mais duas hierarquias. Com uma variante, a Quintã, que hoje é uma recanto e que em tempos foi sinónimo de bairro.
Reconheçamos que é um cartesianismo algo rebuscado...
Já na Figueira da Foz, embora com idêntica inspiração, a sequência é mais linear: a travessa segue-se travessa. Do que vimos…
!!!
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