terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

33ª Relvas rua! com apoios em crescendo


Depois do primeiro mês das Relvas rua!, à surpresa da persistência correspondeu o mutismo popular.

Progressivamente desencalharam as demonstrações de apoio e ocasionalmente ouviram-se o portuguesíssimo Vão é trabalhar e o cobarde Vão pró caralho, já com o carro a afastar-se. Sempre de carro…

Estes são os passantes micro-minoritários. Residuais, resíduos de indignidade.

A verdade é que, aos poucos, semana após semana, os apoios superaram largamente a resignação, o derrotismo e suco requentado da formatação salazarista.

Uma vez por outra um senhor bem posto ainda recusa o folheto amarelo explicativo e também de vez em quando alguém justifica a rejeição com um apressado Estou com pressa.

Também já lá tem passado gente a perguntar se só o Relvas é aldrabão. E há quem indague o porquê da não explicitação da indignação com o Passos.

Os que se estão a afirmar em grande número são os apoiantes. Cada vez mais. Taxistas e motoristas da Carris, condutores e condutoras de carros particulares e de lambretas fazem sinais de luz, buzinam e lançam o gesto
 

E já há quem se aproxime e diga da sua solidariedade e também surge quem garanta repulsa pelos indignos comportamentos do Relvas. Deste e do seu compadre Passos. Por imperativo Ético e editorial o Formigarras não expõe aqui os impropérios de que este par tem sido alvo.

Já lá vão 32 semanas a clamar pela demissão do aldrabão e o saldo é francamente positivo. É muito frequente o apoio de quem passa frente à Assembleia da República e são muito escassas as provocações. Nas últimas semanas são mesmo muito raras.

Relembrando o propósito das manifestações das segundas-feiras, a demissão do fraudulento “licenciado” Relvas, um mentiroso confesso, esses sinais são uma marca Ética do português comum.
Que tarda em ser respeitado pelos órgãos de soberania.

Nota final
Foi ontem testado e validado um novo mote:

Pantomineiro fora do poleiro.

Diz-se assim:

Pan-to-mi-nei-ro   fo-ra   do po-lei-ro!

com voz pausada e tonitruante, para se ouvir de S. Bento à Gomes Teixeira e acordar o indolente residente de Belém.

 
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