Chávez em tratamentos "extremamente difíceis"
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3052220&seccao=EUA e Am%E9ricas
Quais? Com que
efeitos? Há risco de vida imediato?
Nada foi esclarecido.
Na URSS as doenças da clique dirigente eram santificadas e
as do chefe dos chefes deificadas.
Tal como os mitos da Igreja Católica, pelo que vale a pena relembrar uma intervenção radiofónica de Carlos Amaral Dias.
Há anos, na RDP, o psiquiatra referiu que num certo concílio da Igreja Católica foi deliberado que Deus comia. Comia mas não defecava. E não vazava por ser uma coisa mais nojenta, indigna da pureza celestial.
Compreende-se esta atitude dos patrões de então da dita organização religiosa. Uma entidade mitológica “desenhada” à imagem e semelhança do homem alguma característica humana havia de ter. E ficou a parte boa, comer. Já a outra, a jusante, inestética e malcheirosa, era indigna, imprópria da perfeição suprema. Foi portanto tirada do processo digestivo deificado. Tal como os barões soviéticos caídos em desgraça.
Ora o demagogo Hugo Chavez, em tratamento a um cancro generalizado na zona pélvica, está a ser alvo de tratamento mediático católico-soviético.
Às pinguinhas, como manda a cartilha. Primeiro que foi para Cuba. Depois que foi operado. Mais tarde reoperado e a muito custo lá vieram as entrelinhas sussurrar que a doença se tinha espalhado por vários órgãos.
E agora o seu Nº 2 diz que está a ser submetido a tratamentos "extremamente complexos e difíceis”.
Este gota-a-gota propagandístico lembra a linguagem de caserna: um militar nunca foge, recua!
Pois Chavez parece estar em vias de fazer um recuo estratégico. Da vida.
Uma doença tão cruel e metastizada não augura outro destino, mas o regime tudo tem feito para, à boa maneira soviética, atirar engodos hertzianos em vez de informar.
E sustenta o endeusamento de Chavez até ao seu último suspiro, camuflando a fatalidade, tal como os cardeais no dito concílio católico.
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