Trekking, Hiking e Canyoning papagueia-se por aí com pompa de ciência feita, como se em português não houvesse caminhada nem canoagem.
É o reino do king tonitroante, expert em eloquência balofa.
Suspeito que, para se manter up-to-date, um dia adote o kaging. Kaging simples, para as necessidades regulares. Um kaging matinal garante um trekking sem gases nem corridas para trás da moita.
Mas os casos de caganeira impõem renovada concordância; levam com dois g no meio, portanto. Assim, tipo Pá, foi um hiking do caraças, só stoping para kagging!
Porém, situações de aflição, de completo destempero e urgência inadiável, daquelas em que começa fina, passa a aguadilha e até parece que se cagam as tripas, a variante leva tudo a dobrar: kkaaggiinngg.
Tem um efeito onomatopaico, o que traduz melhor o patuá dos yuppees caseiros.
Oh caminheiro, experimente ler em surdina, devagarinho, espremendo cada sílaba. E diga lá, seja franco, não tem a sonoridade do traquear de um trekkkeiro a lutar contra o full merding!?
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