Vi a parte final da entrevista do candidato José Manuel Coelho na SIC e registei que assume que é operário, apesar de mostar conhecimentos acima da média, e descola da dóturice, essa sarna nacional.
Vejamos o PEC - provincianismo eleitoral em curso, excluindo Nobre, Lopes e Defensor desta matéria, pois nenhum destes suscita dúvidas, por não terem omissões nem presunções.
Cavaco, se não o tratam por professor dótor amua. Ele que foi professor tão poucos anos... Sim, leitor, faça as contas e desconte a sua vida política a tempo inteiro: a ensinar são poucos anos.
E o poeta de voz cava, por seu turno, tem no portal da candidatura a indicação que estudou direito. Artista, não diz se fez uma cadeira ou se só lhe falta uma. Porém, apesar de não ter sequer o 3º ano, cala-se que nem um rato quando é tratado por cetôr.
Coelho, contudo, não sendo um candidato com potencial de elegibilidade, dada a sua faceta grotesca, está mais próximo da arraia miúda do que os carreiristas que se lambem por Belém.
Mas o povo ainda venera dótores... D. Sebastiões que a escolaridade há-de recambiar para a bruma histórica.
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
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